domingo, 16 de dezembro de 2007

ENCICLOPÉDIAS:

Um pouco da História:  É BOM SABER!

Na Europa, livros contendo informações sobre um determinado tema, bem como dicionários de língua, eram escritos desde a baixa Idade Média. No século XIV havia, por exemplo, os dicionários de Artes e Ciências, de Thomas Corneille, considerada como uma das primeiras enciclopédias técnicas do mundo.

A primeira enciclopédia moderna, diririgida ao grande público, foi publicada no século XVIII, em pleno Iluminismo.
Contando com a colaboração de Voltaire, o autor de "Cândido" e um dos maiores filósofos de seu tempo, e de Rousseau, criador do primeiro texto pedagógico moderno, "Emílio", a Enciclopédia foi dirigida por Diderot, autor de "Jacques, Fatalista", e de diversos ensaios filosóficos.

A "Enciclopédia" é reconhecida como a primeira grande tentativa de produzir um livro que integrasse conhecimentos de todas as áreas, escrito com clareza e fartamente ilustrado, com o objetivo de divulgar o conhecimento de especialistas ao grande público. Este trabalho, de certa forma, preconizava a Revolução Francesa, que teria como um dos seus principais objetivos, colocar os conhecimentos e a educação ao alcance de todos.

Para Diderot, Voltaire e d'Alembert, o universo era um grande livro perfeitamente decifrável. Bastava saber lê-lo.

A enciclopédia traduz, ao leitor moderno, a utopia de um século que acreditava piamente no emprego da razão para a solução de todos os problemas do mundo, que desprezava a religião e as superstições e advogava o caminho rumo à futura industrialização e modernidade.

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