sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PASÁRGADA: Significados Diversos

1. SEMÂNTICA: 

1.1. S. m.  Lugar para qual se foge para escapar a um perigo. 

1.2. S.m. Local para onde alguém foge em busca de segurança. Refúgio.

Ex.  Meu refúgio é a casa de minha vovó.

1.3. S.m. Abrigo, asilo, esconderijo, recanto, resguardo, agasalho, ninho, porto seguro etc..


2. SOCIOLÓGICO:

 Pasárgada: Era uma cidade da antiga Pérsia, atualmente um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã, situado 87 quilômetros a nordeste de Persépolis. Foi a primeira capital da Pérsia Aqueménida, no tempo de Ciro II, e coexistiu com as demais, dado que era costume persa manter várias capitais em simultâneo, em função da vastidão do seu império: Persépolis, Ecbátana, Susa ou Sardes. É hoje um Patrimônio Mundial da Unesco.

 3. ETIMOLÓGICO

 Pasárgada ou Pasárgadas: Do Latim: Pasargadae; Do Persa: پاسارگاد‎, transl. Pāsārgād; Do Grego: Πασαργάδες.

4. FILOSÓFICO/LITERÁRIO:

4.1.   Modo feliz de viver; modo sensato de viver; modo calmo de viver.

4.2. Encontro do Paraíso na terra. Relaxamento, sossego, calmaria, recolhimento, proteção, regaço etc..



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PASÁRGADA: Construindo a sua (III)

Cada um tem seu Éden particular, que pode ser a casa, o local de trabalho, o local onde se estuda,
o parque perto de sua casa, jardins, museus, galerias, concertos etc.. O importante é expressar gratidão!

Dê a possibilidade a você de desbravar a magia de uma vida feliz, agradecida.




A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua,
já que nunca pensaremos todos da mesma maneira,
já que nunca veremos senão uma parte da verdade
e sob ângulos diversos.

[Mahatma Gandhi] 

PASÁRGADA: Construindo a sua (II)

NÃO PRECISAMOS ACREDITAR NUM MUNDO MELHOR PARA FAZER O BEM.
PRECISAMOS SIMPLESMENTE FAZER!

A ideia é que pequenos gestos de gentileza,
solidariedade e altruísmo estão espalhados
por toda parte e que devemos olhar para eles
para seguirmos confiando que a vida em
nosso tempo seja uma coisa boa.

PASÁRGADA: Construindo a sua (I)

Um lugar para ser feliz!

ENCONTRAR O PARAÍSO NA TERRA É POSSÍVEL.
POR ISSO, A CADA DIA DESCUBRA SUA PASÁRGADA:

Viver é, no fundo, dar e dar-se,
até que tenhamos aprendido a alegre
e dolorosa lição de dar o derradeiro minuto
de nosso tempo aos outros.


ARTE DE AMAR

Poemas de Manuel Bandeira

Arte de amar 

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma,
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira


"PASÁRGADA" - O que é para Manuel Bandeira?

O que é “Pasárgada”?


Vou-me embora pra Pasárgada 
[Manuel Bandeira]

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca da Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d`água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
-Lá sou amigo do rei-
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

(Estrela da vida inteira, cit., p. 127-8.)

Rosa: mulata que serviu de ama-seca a
Manuel Bandeira e a seus irmãos quando
meninos.

alcalóide: substância química encontrada
Nas plantas que, entre outros fins, serve
para a fabricação de drogas.

Na literatura brasileiraManuel Bandeira, consagrou o nome da cidade como um lugar ironicamente ideal, em  Vou-me  embora pra Pasárgada.

É o próprio Bandeira quem explica:

“Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação em toda minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias [...]. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”. Senti na redondilha a primeira célula de um poema [...].


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MAIÚSCULAS ou MINÚSCULAS ? Como escrever certas coisas?

- Qual a forma correta de escrever o nome de ruas? Usamos as letras maiúsculas ou minúsculas para o caso de Rua Treze de Maio, Rua Frei Caneca? Marina Ferreira Domingos, Florianópolis/SC

As normas oficiais (de 1943 e Acordo Ortográfico 2009) deixam à escolha do redator o uso de inicial minúscula ou maiúscula na denominação ou categorização de logradouros públicos, templos e edifícios. Nessa condição, ninguém está errado, nem quem escreve rua, país, exterior, município, comarca, português, ciências, matemática, por exemplo, nem quem adota maiúsculas nos mesmos casos: Rua, Praça, Bairro, País, Exterior, Município, Comarca, Português, Ciências, Matemática.

O que se pode observar é uma tendência ao uso das minúsculas quando a inicial maiúscula não é obrigatória (a maiúscula é obrigatória no caso de nomes próprios e no início da frase, para citar as regras básicas). Então, no momento em que se trata de ruas, praças e avenidas, somente o nome delas precisa ser grafado com inicial maiúscula. A indicação do tipo pode vir de uma ou outra maneira. Exemplos:

Mora na rua Treze de Maio.

Mora na rua Canário Roxo, 21.

Mora na Rua Frei Caneca.

Mora na Avenida das Rendeiras.

O escritório se localiza na praça “D. Tilinha”.

O escritório fica perto da Praça do Congresso.

Pediu que remetessem o projeto de arborização da rua ao seu endereço comercial: Rua XV de Novembro nº 100.

Instalou uma loja filial no Largo Pio XII.




CARGOS
Uso mais informal, em revistas e jornais:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o governador Fulano de Tal; a prefeita Ângela Silva; o papa Bento XVI; o príncipe Charles; a rainha Elizabeth; o duque de Caxias; o ministro de Minas e Energia; o diretor da Receita Federal; o chefe do Gabinete Civil; o deputado Gegê.

Uso mais formal, em documentos, correspondência oficial, escritos científicos:
O Presidente da República; o Governador Fulano de Tal; a Prefeita Ângela Silva; o Papa Bento XVI; o Duque de Caxias; o Ministro de Minas e Energia; o Diretor da Receita Federal; o Chefe do Gabinete Civil; o Deputado Gegê; o Juiz, o Magistrado...
 
DOCUMENTOS E AFINS
O fato de vir o número junto do nome do documento e assim individualizá-lo sugere o uso de inicial maiúscula; mas novamente, por serem graficamente menos chamativas, as minúsculas estão sendo muito usadas, à exceção das siglas e abreviaturas (CPF, R.G. nº 000).

Opções: ou ofício nº 1, carteira de identidade nº 1, título de eleitor nº 1, ação de inconstitucionalidade nº 1, ou Título de Eleitor nº 1, Registro Geral nº 1, Ofício Circular nº 1, Mandado de Segurança nº 1, Agravo de Instrumento nº 1.

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

CABER: Verbo Irregular da 2ª conjugação

VERBO CABER

[Conjugação]




VERBO IRREGULAR DA 2ª CONJUGAÇÃO
  • Indicativo
    presente: Eu caibo, Tu cabes, Ele cabe, Nós cabemos, Vós cabeis, Eles cabem.
    pretérito perfeito: Eu coube, Tu coubeste, Ele coube, Nós coubemos, Vós coubestes, Eles couberam.
    pretérito imperfeito: Eu cabia, Tu cabias, Ele cabia, Nós cabíamos, Vós cabíeis, Eles cabiam.
    pretérito mais que perfeito: Eu coubera, Tu couberas, Ele coubera, Nós coubéramos, Vós coubéreis, Ele couberam.
    futuro do presente: Eu caberei, Tu caberás, Ele caberá, Nós caberemos, Vós cabereis, Eles caberão.
    futuro do pretérito: Eu caberia, Tu caberias, Ele caberia, Nós caberíamos, Vós caberíeis, Eles caberiam.
  • Subjuntivo
    presente: Que eu caiba, Que tu caibas, Que ele caiba, Que nós caibamos, Que vós caibais, Que eles caibam.
    pretérito imperfeito: Se eu coubesse, Se tu coubesses, Se ele coubesse, Se nós coubéssemos, Se vós coubésseis, Se eles coubessem.
    futuro: Quando eu couber, Quando tu couberes, Quando ele couber, Quando nós coubermos, Quando vós couberdes, Quando eles couberem.
  • Imperativo
    afirmativo: cabe tu, caiba ele, caibamos nós, cabei vós, caibam eles.
    negativo: não caibas tu, não caiba ele, não caibamos nós, não caibais vós, não caibam eles.
  • Formas nominais
    infinitivo impessoal: caber
    infinitivo pessoal: caber, caberes, caber, cabermos, caberdes, caberem.
    gerúndio: cabendo
    particípio: cabido

terça-feira, 28 de outubro de 2014

APRENDA RAPIDINHO A LÍNGUA PÁTRIA

DEMOCRACIA: Bom saber para praticar!

Democracia objetiva x "democracia" subjetiva

 
Durante todo o período eleitoral evitei me manifestar neste ou naquele sentido, favoravelmente ou desfavoravelmente ao candidato X, Y ou Z. Mas, não por alienação ou distanciamento da vida política do meu país. Fiz isso, principalmente, para evitar desgastes desnecessários, provocados pelos extremismos partidários que se vê nas redes, os quais, absolutamente, nada acrescentam à vida de ninguém. Ao contrário, teriam o potencial de desagregar, já que tem sido comum ver gente rompendo relações, por levantarem dúvidas sobre caráter e a intelectualidade de pessoas antes queridas, colocando a disputa eleitoral acima das afeições e do respeito.
E diga-se a verdade: essa falta de educação não pode ser atribuída ao governo X ou Y; é algo que está entranhado em cada indivíduo mal educado, mal instruído, aculturado, que se manifestou de maneira fundamentalista nessas eleições, e assim continua após a proclamação da vencedora.
Objetivamente, a democracia se fez presente. A vitória da Dilma, embora apertada (é verdade), é incontestável. Ganhou limpo, nas urnas; conquistou a maioria dos eleitores. As regras do "jogo" foram observadas, dentro do que prevê a ordem constitucional instalada após a redemocratização.
Lado outro, a "democracia" subjetiva passou longe do que se espera de um povo politicamente maduro. Como dito, amizades foram desfeitas, a ponto de tal fato se tornar objeto de matérias jornalísticas na nossa (paupérrima) mídia. E no apagar das luzes dessas eleições, nesse exato momento, no Facebook, no Twitter etc., o caráter e a inteligência de quem votou em Dilma Rousseff ou em Aécio Neves continuam colocados à prova pelos respectivos "ex adversos", com destaque para os nordestinos, que continuam sendo alvo de ataques hediondos, imaturos, infundados, rasos. Enfim, ofender e debochar do próximo continua sendo a prioridade de muitos.
Parabéns à Dilma pela vitória nas urnas! Torçamos para que os erros detectados durante seu primeiro mandato sejam corrigidos, que os projetos que ficaram no papel se concretizem e que novos caminhos sejam enxergados e efetivamente trilhados.
E àqueles que de uma hora pra outra se tornaram PhD's em política, e insistem em se manifestar de forma baixa, agressiva e irracional, fica o profundo lamento, mas também a torcida para que amadureçam, de forma que passem a compreender o verdadeiro e milenar significado do vocábulo DEMOCRACIA.
Manifestações de ódio, como as que têm sido vistas nas redes, são inversamente proporcionais à grandeza do Brasil.

Vitor Guglinski

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Plano de Aula de Língua Portuguesa c/c BCCCV - Batalhão de Cidadania e Civilidade contra a Violência



Plano de Aula [1ª e 2ª Aulas ] / Ensino Médio /

“Uma boa aula é como uma refeição, quanto mais atraente os pratos que o professor dispuser sobre a mesa, mais os alunos desejarão saboreá-los”.
____________________________________________________________________________________DISCIPLINA: Língua Portuguesa e Literatura
PROFESSORA: Lucinéa Wertz
BCCCV: Batalhão de Cidadania e Civilidade Contra a Violência
SLPs: Soldados da Língua Pátria
SÉRIES: 1ª E e 2º D

CONTEÚDO: AMIZADE [Produção Textual combinada com reconhecimento das classes de palavras, em especial o Verbo, bem como, trabalhar a sinonímia das palavras encontradas no texto].


Objetivo Geral: Desenvolver as competências [habilidades + conhecimentos + atitudes], utilizando a linguagem oral, concomitantemente, com a linguagem escrita, de forma adequada, em diferentes situações comunicativas, respeitando os diferentes modos de falar, nos cinco níveis de linguagem.


Objetivos Específicos:
1. Reconhecer e estabelecer relações entre o texto denotativo e conotativo.

2. Levar o estudante à uma interpretação cônscia do texto nos cinco níveis de Linguagem.

3. Compreender e comparar as diferentes opiniões veiculadas ao texto. Trocando os saberes entre os dois grupos coletivos em sala [brasileiros x estrangeiros].

4.  Cooperar nas atividades em grupo, respeitando os colegas, enriquecendo o vocabulário, substituindo as palavras ou expressões do texto por palavras de mesmo significado, ou seja, usando a SINONÍMIA.

5. Compreender e interpretar criticamente as mensagens do texto, posicionando-se como indivíduo inteligível.

6. Justificar afirmações com frases do texto ou com conclusões próprias.


Conteúdos Programáticos ou Competências [Habilidade + Conhecimento + Atitude]:

1. Ler de modo coletivo, adequando-se às situações de comunicação oral, num encadeamento de ideias, manutenção do fio condutor [argumentações e conclusões],não apenas como primeiro momento de uma sequência de atividades, mas contínua.

2. Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face aos argumentos mais consistentes.


Procedimentos Metodológicos ou Metodologia:

1. Aulas expositivas e demonstrativas [entrega do texto, com posterior leitura silenciosa, depois em grupos e em geral].

2. Tarefas de elaboração pessoal e em grupo.

3. Tarefas de resolução de problemas.

4. Indagação o que é amizade e posterior confronto com o Amor.

5. Trabalhar a sinonímia das palavras e cada grupo deve construir o painel sinonímico, pesquisar e fazer no caderno primeiro e depois coletivamente construir o Mega painel.

6. Reflexão sobre o assunto e cada aluno deverá construir o seu texto conotativo: História em quadrinhos - de como cativar alguém, como aumentar a amizade em sala de aula, somos uma comunidade. Devemos respeitar o "DDG": Deveres, Direitos e Garantias Constitucionais".

7. Confeccionar as "CAMISAS DE AMIZADE E DE AMOR" de tnt, para o pequeno Tribunal da Língua Pátria, ou Debate em mesa redonda.

8. Usar técnicas de "AVIAÇÃO textual bcccvista" , onde a mensagem chega mais rápida ao leitor.

9. Usar a virtualidade para montar os "Selfies" de amizade e de amor fraternal , tirados na comunidade escolar, em casa com a família para montar um Mega painel de selfies com suas histórias de amizade e amor fraternal.

Recursos: textos, celulares para as selfies, quadros grandes para exposição dos trabalhos, cartões e presentes que tenham recados de amizade e amor para confeccionar em sala ou em corredor da escola, a passarela da inteligência [trabalhando do belo ao feio e vice e versa - os erros encontrados em cada presente e cartão] etc. * obs.:  descrição dos recursos de acordo com a realidade da escola.

Avaliação

Avaliação contínua através das aulas dinamizadas e pontuações bonificantes [vantagens e desvantagens combinando o progresso do alunado com o da  escola com o do BCCCV]. 

Rio Branco/AC,01 de outubro de 2014.
Lucinéa Wertz/BCCCV - Batalhão de Cidadania e Civilidade Contra a Violência.     

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

EM VEZ DE ou AO INVÉS DE: Rapidinha de Português



Na teoria, temos o seguinte:

. em vez de significa em lugar de; dá ideia de substituição: ficar em casa em vez de ir à escola; beber cerveja em vez de refrigerante; usar 11 cadeiras em vez de 12;

. ao invés de significa ao contrário; indica situação oposta: ao invés de ajudar-me, seu gesto me prejudicou; subiu ao invés de descer; compareceu o pessoal da direita ao invés da esquerda.

Isso é o que dizem os livros e manuais de gramática. Na prática, porém, nem sempre essa distinção é clara, isso porque toda ideia de oposição implica uma coisa no lugar de outra, o que dá margem ao uso de “em vez de” – ou mesmo “no lugar de” – em qualquer situação. Vamos conferir:

Seu gesto me prejudicou em vez de me ajudar.

Em vez da direita, quem compareceu ao comício foi a esquerda.

Ela subiu a rampa em vez de descê-la.

O gramático Napoleão Mendes de Almeida (Dicionário de Questões Vernáculas, 1981:26) diz textualmente: “A primeira locução – em vez de – pode ser usada nos dois casos; a segunda, que se prende ao étimo inverse (inversamente), denota sempre contraste, oposição; não pode ser empregada como simples sinônima da primeira.” Daí se conclui que utilizar apenas (ou pelo menos em caso de dúvida) a expressão em vez de significa estar sempre certo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VERBO IR - conjugação

 

Verbo IR

  • Indicativo
    presente: Eu vou, Tu vais, Ele vai, Nós vamos, Vós ides, Eles vão.
    pretérito perfeito: Eu fui, Tu fostes, Ele foi, Nós fomos, Vós fostes, Eles foram.
    pretérito imperfeito: Eu ia, Tu ias, Ele ia, Nós íamos, Vós íeis, Eles iam.
    pretérito mais que perfeito: Eu fora, Tu foras, Ele fora, Nós fôramos, Vós fôreis, Ele foram.
    futuro do presente: Eu irei, Tu irás, Ele irá, Nós iremos, Vós ireis, Eles irão.
    futuro do pretérito: Eu iria, Tu irias, Ele iria, Nós iríamos, Vós iríeis, Eles iriam.
  • Subjuntivo
    presente: Que eu vá, Que tu vás, Que ele vá, Que nós vamos, Que vós vades, Que eles vão.
    pretérito imperfeito: Se eu fosse, Se tu fosses, Se ele fosse, Se nós fôssemos, Se vós fôsseis, Se eles fossem.
    futuro: Quando eu for, Quando tu fores, Quando ele for, Quando nós formos, Quando vós fordes, Quando eles forem.
  • Imperativo
    afirmativo: vai tu, vá ele, vamos nós, ide vós, vão eles.
    negativo: não vás tu, não vá ele, não vamos nós, não vades vós, não vão eles.
  • Formas nominais
    infinitivo impessoal: ir
    infinitivo pessoal: ir, ires, ir, irmos, irdes, irem.
    gerúndio: indo
    particípio: ido

VERBOS: ver e vir - CONJUGAÇÃO

Verbo ver

Indicativo
presente: Eu vejo,  Tu vês, Ele vê, Nós vemos, Vós vedes, Eles veem.
pretérito perfeito: Eu vi, Tu viste, Ele viu, Nós vimos, Vós vistes, Eles viram.
pretérito imperfeito: Eu via, Tu vias, Ele via, Nós víamos, Vós víeis, Eles viam.
pretérito mais que perfeito: Eu vira, Tu viras, Ele vira, Nós víramos, Vós víreis, Eles viram.
futuro do presente: Eu verei, Tu verás, Ele verá, Nós veremos, Vós vereis, Eles verão.
futuro do pretérito: Eu veria, Tu verias, Ele veria, Nós veríamos, Vós veríeis, Eles veriam.
Subjuntivo
presente: Que eu veja, Que tu vejas, Que ele veja, Que nós vejamos, Que vós vejais, Que eles vejam.
pretérito imperfeito: Se eu visse, Se tu visses, Se ele visse, Se nós víssemos, Se vós vísseis, Se eles vissem.
futuro: Quando eu vir, Quando tu vires, Quando ele vir, Quando nós virmos, Quando vós virdes, Quando eles virem.
Imperativo
afirmativo: tu, veja ele, vejamos nós, vede vós, vejam eles.
negativo: não vejas tu, não veja ele, não vejamos nós, não vejais vós, não vejam eles.

Formas nominais

infinitivo impessoal: ver
infinitivo pessoal: ver, veres, ver, vermos, verdes, verem.
gerúndio: vendo
particípio: visto

Verbo vir

Indicativo
presente: Eu venho, Tu vens, Ele vem, Nós vimos, Vós vindes, Eles vêm.
pretérito perfeito: Eu vim, Tu vieste, Ele veio, Nós viemos, Vós viestes, Eles vieram.
pretérito imperfeito: Eu vinha, Tu vinhas, Ele vinha, Nós vínhamos, Vós vínheis, Eles vinham.
pretérito mais que perfeito: Eu viera, Tu vieras, Ele viera, Nós viéramos, Vós viéreis, Eles vieram.
futuro do presente: Eu virei, Tu virás, Ele virá, Nós viremos, Vós vireis, Eles virão.
futuro do pretérito: Eu viria, Tu virias, Ele viria, Nós viríamos, Vós viríeis, Eles viriam.
Subjuntivo
presente: Que eu venha, Que tu venhas, Que ele venha, Que nós venhamos, Que vós venhais, Que eles venham.
pretérito imperfeito: Se eu viesse, Se tu viesses, Se ele viesse, Se nós viéssemos, Se vós viésseis, Se eles viessem.
futuro: Quando eu vier, Quando tu vieres, Quado ele vier, Quando nós viermos, Quando vós vierdes, Quado eles vierem.
Imperativo
afirmativo: vem tu, venha ele, venhamos nós, vinde vós, venham eles.
negativo: não venhas tu, não venha ele, não venhamos nós, não venhais vós, não venham eles.

Formas nominais

Infinitivo impessoal: vir
Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
gerúndio: vindo
particípio: vindo

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CONSELHO ou CONCELHO?

BOM SABER:

conselho ou concelho.jpg
Estas duas palavras são homófonas: têm pronúncia semelhante, mas escrevem-se de 
forma diferente e têm significados distintos.
CONSELHO
opinião ou parecer sobre o que devemos fazer
ensino, proposta, aviso
corpo consultivo ou corpo coletivo junto de determinadas repartições sobre assuntos públicos
nome masculino
ETIMOLOGIA
Do latim consilĭu: deliberação, assembleia
UTILIZAÇÕES
conselho científico
conselho de administração
conselho de ministros
“Nada é mais hipócrita do que pedir ou dar conselhos.” François de La Rochefoucauld
CONCELHO
em Portugal, subdivisão territorial ou administrativa de um distrito composta por uma ou mais freguesias
conjunto de habitantes dessa subdivisão
conjunto das entidades autárquicas que administram essa subdivisão
nome masculino
ETIMOLOGIA
Do latim concilium: assembleia, reunião
UTILIZAÇÃO
Concelho do Sardoal sob risco ‘máximo’ de incêndio” em Diário de Notícias
VARIAÇÃO ERRADA
conçelho

VERBOS: VER e VIR - rapidinha de Português

VER e VIR: o BCCCV informa

vem, vêm, veem ou vêem?

VEM
- conjugação do verbo vir na terceira pessoa do singular do presente do indicativo
UTILIZAÇÕES
“Ele vem de longe.”
“Ela vem ajudar-me.”
“De onde vem aquele gato?”
- conjugação do verbo vir na segunda pessoa do singular do imperativo
UTILIZAÇÕES
Vem aqui!”
Vem para perto de mim.”
VÊM
conjugação do verbo vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
UTILIZAÇÕES
“Eles vêm de todo o mundo.”
“Elas vêm visitar os parentes.”
VEEM
conjugação do verbo ver na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
UTILIZAÇÕES
“As crianças veem televisão.”
“Eles veem os dias a passar.”
“Vocês veem os pássaros a voar?”
VÊEM
forma antiga do verbo ver na terceira pessoa do plural do presente do indicativo: 
– atualmente a sua utilização é incorreta.

a, á, à, ou há? RAPIDINHA DE PORTUGUÊS

O BCCCV esclarece:

a, á, à, ou há?

a: é usado antes de substantivos (coisas, pessoas, lugares ou emoções) para definir algo.
Ex.: “A bicicleta é bonita.”; “A Catarina não foi simpática.”; “Eu vi a cobra.”
á: é usado para acentuar a sílaba tônica de uma palavra (nunca é usado isoladamente).
Ex.: água; árvore; mágica; vácuo; página.
à: implica uma direção, sentido ou ação (é sempre usado isoladamente exceto quando da fusão com artigos ou pronomes como em: às, àquelas, àqueles).
Ex.: “A Maria foi à igreja.”; “Ele passou à sua porta.”; “Eu dei doces à minha mãe.”
: implica que existe algo.
Ex.: “ muito tempo que não via a Joana.” ; “Há coisas que não se explicam.” (“Existem coisas que não se explicam”).
Não confundir com: ha, hà (não existem) e ah (é usado como interjeição no sentido de admiração.
Ex.: “Ah! Aquela é que é a sua casa? Pensei que fosse a do lado.”)
TODO CUIDADO É POUCO!
Correto: “A blusa é nova?”
Incorreto: “À/Á/Há blusa é nova?”
Correto: “Isso aconteceu  quanto tempo?”
Incorreto: “Isso aconteceu á/à/hà/ah quanto tempo?”
Correto: “Eu fui à casa de banho.”
Incorreto: “Eu fui a/á/há casa de banho.”
Correto: lágrima; espátula; águia; ágil
Incorreto: làgrima; espàtula; àguia; àgil
Correto: “Ah! Que sorte!”
Incorreto: “Há/ha/hà, que sorte!”