sábado, 27 de fevereiro de 2016

RAPIDINHA de TRANSITIVO:

VERBOS:


Transitivo direto < pede (obriga) a um objeto direto. 
Ex. João comprou um carro. (Explicação: fica sem sentido dizer apenas "João comprou"... daí vem a pergunta "comprou o que?" <<< a resposta dessa pergunta é o objeto direto, ou seja, "o carro". Por isso esse verbo (COMPRAR) é transitivo direto; porque exige um objeto direto). Ele também pode ser transitivo indireto "João comprou o carro de Maria". <<< aqui, Maria é o objeto indireto. 


Transitivo indireto < pede um objeto indireto. 
Ex. João telefonou para Maria. (Explicação: como o objeto vem acompanhado de uma preposição "para" ou "à", daí diz-se ser o objeto indireto). 


Há também verbos transitivos diretos e indiretos <<< pede os 2 complementos verbais: objeto direto e indireto. 
Ex. A professora passou os exercícios para a classe. Objeto direto: exercícios + Objeto indireto: classe ("para" ou "à" são preposições). 

INTRANSITIVOS:

RAPIDINHA de verbos:
O BCCCV informa:

Não existe uma lista de verbos intransitivos.
Verbo intransitivo é o verbo que indica ação, porém ele tem sentido completo, ou seja, não precisa de complemento.
Eis uma série deles:

morrer: Pedro morreu.

casar: Maria se casou.

correr: O rapaz correu na São Silvestre

viver: Ele viveu feliz.

nascer: O bebê nasceu.

comparecer: O funcionário compareceu no trabalho.

proceder(ter fundamento): O que ele diz não procede.

morar: Ele mora aqui.

residir: Ele reside no Brasil.

deitar: Pedro deitou-se.

levantar: A moça levantou-se.

sentar: O aluno sentou na cadeira.


vir: Ela veio sozinha.

cair: O pedreiro caiu.

voltar: Ela voltou.

chegar: Ele chegou.

Obs.: Em alguns exemplos, existem palavras depois do verbo, estas palavras não são complementos do verbo, são chamadas de advérbios.

VERBOS DE LIGAÇÃO:

RAPIDINHA de Ligação:

Os verbos de ligação ou verbos copulativos não indicam ação, e sim o estado do sujeito. 
Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características.

 Existem vários tipos de ligação: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, tornar-se, virar, andar, ficar, encontrar-se, etc. 

O BCCCV INFORMA:


Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.
Ex. Maria é inteligente.

verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

PREDICATIVO = é o termo que modifica o sujeito. O predicativo nos informa alguma coisa a respeito do sujeito.
inteligente é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

Os principais verbos de ligação são:
SER= O carro é novo.
ESTAR= João está feliz.
PARECER= Joice parece cansada.
PERMANECER= A moça permanece aflita.
FICAR= Nicole ficou triste.
CONTINUAR= Diana continua feliz.
ANDAR= Cláudia anda nervosa.

Novo, feliz, cansada, aflita, triste e nervosa informam algo a respeito do sujeito.

Carro-novo
João-feliz
Joice-cansada
A moça-aflita
Nicole-triste
Diana-feliz
Cláudia-nervosa

Podemos dizer que, de um modo geral, predicativo do sujeito é tudo aquilo que se fala do sujeito.

O predicativo do sujeito vem acompanhado do verbo de ligação.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Alguns verbos podem aparecer como:
-Transitivos
-Intransitivos
-Ligação

Para fazermos uma correta análise, é preciso verificar o contexto em que estes verbos estão inseridos.
Ex. O homem anda depressa.

Andar neste contexto significa modo,maneira que o homem anda.É um verbo de ação(portanto não poderá ser de ligação).Aqui andar é verbo intransitivo.

O homem anda preocupado.
Nesse caso andar indica o estado em que o homem se encontra.Logo,trata-se de um verbo de ligação.

Ela continua feliz. Indica estado. Verbo de ligação.
Ela continua sua tarefa. Indica ação. Verbo transitivo direto.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

VERBOS:

SEGUIR(-SE),  VENCER(-SE),   REQUERER
O BCCCV informa:


-- O verbo seguir, no sentido de vir a seguir, na sequência do texto, é reflexivo? E o verbo vencer, no sentido de chegar o dia de pagamento: é reflexivo? Celso L. B. Fernandes, São Paulo/SP

Antes de tudo, gostaria de aproveitar para explicar que todos esses verbos que aparecem acompanhados de um pronome oblíquo átono [me, te se, nos, vos] se chamam verbos pronominais. Existem alguns essencialmente pronominais, que não se usam sem o pronome, como queixar-se, arrepender-se, apiedar-se, indignar-se, suicidar-se, orgulhar-se, apoderar-se, atrever-seetc. O “se”, nesses casos, não tem nenhuma função sintática.
Há verbos transitivos diretos que são eventualmente pronominais, usados com os referidos pronomes átonos ou clíticos para indicar
reflexibilidade (o sujeito pratica e recebe a ação verbal):
               A velhinha se penteia com a mão esquerda. 
               Na briga entre as gangues, Pierre e Pedro se machucaram bastante.
               Tu te esquentas à toa, rapaz!
               Eles gostam de se mostrar, de se exibir...
- reciprocidade (um ao outro, mutuamente):
               Cleusa e Carlos se estimam e se tratam como irmãos.
               No Natal e Ano-Novo nós nos cumprimentamos por e-mail.
O verbo seguir no sentido de "vir na sequência, vir depois, continuar, prosseguir, suceder" pode ser intransitivo (usado sem pronome) ou pronominal: "as informações que seguem" ou "as informações que se seguem". É também intransitivo com o significado de “estar próximo”. Exemplos: 
               Na foto, segue o autógrafo do cantor.     
               Seguem com este minhas recomendações para sua família.
               Não se preocupe: o cheque seguirá junto. 
               Leia atentamente as instruções que seguem (abaixo).
O verbo vencer não é pronominal quando usado no sentido de expirar, terminar – ao menos no Brasil de hoje e conforme estatística de corpus linguístico realizada recentemente, a qual não detectou construções do tipo “a fatura se vencerá”, mas sim “a fatura vencerá”, em que vencer é verbo intransitivo:
               O prazo vence na segunda quinzena de agosto.
               As promissórias estão vencendo hoje.
               Os títulos venciam no banco e eles nem aí...
Devo acrescentar que alguns dicionários, contudo, registram a possibilidade de se empregar o verbo vencer pronominalmente em tal acepção: “o prazo se vence no dia 10”. Esta não seria portanto uma forma incorreta, mas sim desusada.
--- Quanto a requerer que o juiz arbitre os honorários, eu me expresso da forma a seguir mencionada, mas não tenho certeza se está correto: requeiro o arbitramento dos honorários advocatícios. V.L.B., Sorocaba/SP
Está correto, porque o verbo requerer não se conjuga pelo verbo querer, embora haja algumas formas semelhantes. Assim, dizemos: eu quero, ele quer, nós queremos; mas eu requeiro, ele requer, nós requeremos. Veja também a diferença no passado (pretérito perfeito): eu quis, ele quis, quisemos, quiseram; mas eu requeri, ele requereu, nós requeremos, eles requereram.

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

PONTO-E-VÍRGULA:

QUANDO SE UTILIZA O PONTO-E-VÍRGULA?


O ponto-e-vírgula é um sinal utilizado quando a pausa desejada não é nem tão breve quanto a vírgula, nem tão longa quanto o ponto. O ponto-e-vírgula é, pois, uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.
Quando usá-lo?
O BCCCV informa:

1) Em enumerações (muito usadas em textos jurídicos - leis, artigos, decretos, etc. - e em livros didáticos), principalmente se os elementos enumerados forem relativamente extensos e numerosos.
Exemplo: Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade violenta: morava numa região muito violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa informação, por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando tinha seis anos de idade; etc. Veja que cada elemento enumerado é um período composto, com mais de uma oração (verbo) cada um.
Essa extensão exige uma pausa maior que a vírgula, mas não tão grande quanto o ponto. É aí que entra o ponto-e-vírgula. Você também deve ter notado que entre o último elemento e o etc. também houve o ponto-e-vírgula. Quando os grupos são separados pelo ponto-e-vírgula, o etc., se der continuidade a essa enumeração, deve ser precedido pelo mesmo sinal.

2) Quando a vírgula marca a omissão de um verbo, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto-e-vírgula ou pelo ponto simples. Exemplo: O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre (temiam);
O general não temia o que lhe podia acontecer. Os soldados, sempre (temiam). Se a pausa em questão fosse marcada por uma simples vírgula, o sujeito os soldados poderia ser visto como um elemento intercalado (ver Vírgula), isolado por vírgulas, o que prejudicaria a fluência da leitura: O general não temia o que lhe podia acontecer, os soldados, sempre. Notou como não ficaria bom?

3) Quando você achar que há excesso de vírgulas, uma muito perto da outra, apele ao ponto-e-vírgula entre orações ou termos mais extensos. Em determinadas situações, é um elemento indispensável à boa seqüência do texto. Exemplo: Eles sabiam de tudo o que se passava no colégio interno, mas, como já era de se esperar, nunca fizeram nada. Há uma oração (negrito) entre mas e sua oração (nunca fizeram nada).
E antes do mas há outra vírgula. Poder-se-ia usar o ponto-e-vírgula antes do mas, a fim de diminuir essa virgulada toda e estabelecer uma pausa: Eles sabiam de tudo o que se passava no colégio interno; mas, como já era de se esperar, nunca fizeram nada. Esse não é um caso obrigatório.

O sinal é elucidante, enfatiza o caráter adversativo (contrário) da oração introduzida pelo mas, porém poderia ter sido empregada a vírgula também.

4) Há ainda o caso das conjunções intercaladas. Quando optamos por colocar esses conectivos entre vírgulas (em posição não-inicial na oração), o ponto-e-vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações. Vejamos: Jonas tem muito dinheiro; não pode, porém, desfrutar suas vantagens.

REDAÇÃO:

Tipos e Modelos de Redações

A redação pode ser dividida em três tipos que são: dissertação, narração, descrição. Vamos mostrar quais as diferenças e como fazer.
O BCCCV informa:

1. Redação Dissertativa

O texto de uma narração dissertativa, é caracterizado por defender um ponto de vista sobre um determinado assunto, e divide-se da seguinte maneira:
  1. Introdução: ponto em que se apresentam as ideias que serão defendidas ao longo do texto.
  2. Desenvolvimento: momento em que se desenvolvem as ideias anteriormente apresentadas, de modo a convencer o leitor por intermédio de argumentos sólidos e dados concretos.
  3. Conclusão: é a parte em que se elabora um desfecho coerente do desenvolvimento com base nos argumentos apresentados.

2. Redação Narrativa

A redação narrativa é caracterizada em dois tipos, narrativa de fatos reais ou fictícios. A redação de fatos reais, estão em livros, jornais que relatam fatos. Ja a redação fictícia não tem qualquer compromisso com a verdade, são histórias da imaginação, como por exemplo o folclore.

3. Redação Descritiva

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A redação descritiva, é um tipo de redação que representa as características de um sentimento, ideia, objetos, entre outros. Um texto que tem como objetivo transmitir informações para que a mente do leitor crie imagens e sentimentos a serem descritos como forma de sentimento.

Deixe um comentário ou diga o que precisa!

luluwertz@gmail.com 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

RAPIDINHA DE PORTUGUÊS: DÚVIDA DE USO

--- Sempre vi a expressão e/ou (com barra), mas ultimamente tenho visto e,ou (com vírgula) e, às vezes, sem barra e sem vírgula. Afinal, devo usar barra, vírgula ou não usar nenhum dos dois (Ex. As pessoas e ou coisas são fundamentais...) P. R. Ribeiro, Lavras/MG



Não existe manifestação oficial sobre a grafia de e/ou, talvez porque seja um anglicismo. Mas a convenção ainda é usar a barra, havendo uma leve tendência a eliminar qualquer traço entre as duas conjunções [e ou]. Vírgulas entre elas, jamais.

--- É necessária a utilização de e/ou quando se deseja apresentar alternativas não mutuamente exclusivas? Ronaldo Nogueira, Fortaleza/CE

Tem havido, infelizmente, um abuso de e/ou, quando bastaria empregar a conjunção ou para denotar exclusão e a conjunção epara alternativas que não necessariamente se excluem. Vamos a casos reais, formulados por consulentes:

1) Favor indicar nome de um escritor negro e/ou mulato. 
          ERRADO. O indivíduo não é negro e mulato ao mesmo tempo, portanto o “e” está sobrando. São alternativas mutuamente excludentes. O correto é: “um escritor negro ou mulato”.

2) Pode tomar chá e/ou café. 
          ERRADO. Basta o E: pode tomar chá e café. A escolha está implícita: sei que posso tomar chá e, se quiser, café. Só se um excluísse realmente o outro se usaria “ou”, isto é, quem tomasse café não poderia tomar chá, e vice-versa.

3) Fico grato se você puder me responder e/ou mandar material sobre o assunto. 
          CORRETO. Com isso o leitor quer dizer que é grato em qualquer situação: se eu apenas responder; se eu apenas mandar o material (sem responder); se eu responder e além disso mandar o material.

Vê-se, então, que só deve usar e/ou quem deseja deixar claríssimo que se trata de três situações distintas. Mas nem sempre isso é fundamental. Na maioria dos casos, até mesmo neste último exemplo, as opções ficam implícitas apenas com o uso de ou.

--- Quando me refiro a uma data seguida da expressão próxima, estou dizendo que o fato ocorrerá na mesma semana? Por exemplo: se digo numa quarta-feira (27/2): a reunião ocorrerá na próxima sexta-feira. Estou dizendo que a reunião ocorrerá no dia 1º/mar ou no dia 8/mar? Sheila Schreck, São Leopoldo/RS

Em princípio, o entendimento de próximo é exatamente o dia mais perto, o da mesma semana, que no caso do exemplo seria dia 1º de março.  Mas algumas pessoas poderiam entender “próximo” o que vem depois da semana corrente. Aí se trataria do dia 8 de março. Por isso, é preciso cuidado para não se criar nenhuma ambiguidade; deve-se colocar no texto uma indicação mais precisa, como a data, caso em que a palavra próximo fica como reforço:

Teremos uma reunião na segunda-feira 13.
A reunião será realizada na próxima sexta-feira (1º de março).

Observe que este/esta ou neste/nesta não deixa margem a dúvida: 

A reunião ocorrerá excepcionalmente neste domingo. 
Nesta quinta-feira haverá uma palestra e na próxima faremos a reunião.

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

RAPIDINHAS DE REDAÇÃO:



O BCCCV informa:


DICAS PRÁTICAS para quem deseja produzir textos melhores:
Senão vejamos!

  • Ao produzir seus textos, prefira frases curtas. Períodos longos causam perda de foco. Entretanto, evite escrever frases curtas demais, pois o texto poderá apresentar outra falha, a da falta de ligação entre as frases e as ideias.

  • Evite sequência de palavras iniciadas ou terminadas pela mesma vogal, consoante, enfim, pelo mesmo som.
Primeiramente um paciente é socorrido por um atendente, que geralmente chama um médico.
 Nesse caso, é melhor dizer:
Com frequência, um paciente é socorrido por um auxiliar que, em geral, chama um médico.

  • Seu parágrafo inicial não deve começar com pois, já que não se explica ou se conclui nada no início de um texto, mas apenas no processo argumentativo. Deve-se, primeiro, situar o problema.

  • Não use onde indiscriminadamente. Essa palavra deve ser usada apenas quando se faz referência a lugar.
Estive em João Pessoa, onde nasci.
Se você for tentado a usar onde sem se referir a lugar, prefira em que, como em:
São concretas e suficientes as provas em que ela se fundamenta.
Também não confunda onde com quando, como em:
Nasci nos anos 70, onde houve a crise do petróleo.
O correto é:
Nasci nos anos 70, quando houve a crise do petróleo.

  • Jamais empregue aspas, travessões, parênteses, exclamações, reticências sem critério e abundantemente, como em:
Será possível que não exista alguém honesto (ético) que possa, sem dúvida nenhuma, "ser a nossa voz", ainda que com risco de ser criticado?! Procuremos esse candidato!

  • Não apresente generalizações que evidenciem a falta de reflexão:
Todo menor de rua é um futuro ladrão.
Políticos são corruptos.
Toda mulher dirige mal.

REDAÇÃO ENEM/2016: mais temas, mais leituras.

Sabedores que somos, a prova de Redação é aplicada para que o candidato desenvolva um texto de caráter discursivo e argumentativo, onde serão apresentados vários textos base para o aluno, que deve falar sobre o assunto definido pelo Enem 2016, e presente nos textos base, com isso o candidato deve escrever um texto de no máximo trinta linhas, que discuta e opine sobre o tema proposto pela redação do Enem 2016, e que tenha introdução, desenvolvimento e conclusão, e propor proposta de intervenção que respeite os Direitos Humanos.

Além dos Sete mais prováveis, ainda se deve ler MUITO sobre os seguintes temas: Confira aqui, O BCCCV informa! 
1º. Endemias: Com os constantes casos de doenças virais atualmente no Brasil e no mundo, esse pode ser um tema bem provável do Enem 2016.
2º. Terrorismo: Pode ser o tema da redação do Enem 2016, devido aos últimos ataques que ocorreram, deixando a sociedade perplexa e assustada.
3º. Crise migratória: Com a constante devastação e falta de perspectiva de alguns povos, ocorre à migração entre as mais discutidas estão as dos refugiados sírios.
4º. Conflitos, e guerras civis: Atualmente vivemos no mundo um período onde há conflitos e guerras civis, e o assunto pode ser o tema da redação do Enem 2016.
5º. Cuba: Pode ser o tema da redação do Enem 2016, pois Cuba retomou suas relações com os Estados Unidos, sendo os EUA um país que por anos foi o seu maior opositor.
6º. Consumo e sustentabilidade: Com a grande preocupação com o consumo consciente e a sustentabilidade esse pode ser o tema da redação do Enem 2016.
7º. Agropecuária e impactos ambientais: Como é um tema bem discutido pela sociedade pode estar presente com tema do exame desse ano.
8º. Trafico internacional de drogas: Um assunto bem discutido no momento pode ser o tema da redação.
9º. China e a sua produção e influencia: Sendo o país mais emergente do mundo a China, concentra grande riqueza, produção e influencia sobre o mercado e países do mundo, com isso pode ser tema da redação.
10º. Questões ligadas aos direitos das crianças: Os temas ligados aos direitos humanos sempre é um dos preferidos pelo Enem.
11º. Questões étnicas raciais: É um tema de direitos humanos que também é discutido pela sociedade atual.
12º. Mudanças climáticas: O tema pode estar presente nas provas e redação do Enem 2016.
13º. Geração de Energia: O tema também é assunto na sociedade e tem grande chance de ser TAM da redação.
14º. Globalização e suas conseqüências: Na situação em que vivemos atualmente esse tema é de grande relevância.
15º. Avanços científicos: Com os últimos avanços científicos esse pode ser o tema da redação do Enem 2016.
16º. Estado islâmico: Pode ser o tema da redação, e também das outras provas do Enem 2016.
17º. Olimpíadas: Com os jogos no Brasil em 2016, esse pode ser o tema pedido na redação.
18º. Redução da maioridade penal: Também pode ser o tema escolhido para 2016.
19º. Mobilidade urbana: Com as grandes metrópoles em constante caos devido à dificuldade de locomoção, esse pode ser o tema.
20º. Igualdade de gênero: é um tema muito discutido pela sociedade, e pode ser o tema escolhido para o Enem 2016.

REDAÇÃO ENEM: Temas prováveis!

O BCCCV informa:

Para realizar uma boa redação, o participante do Enem 2016 deve estar atento a tudo o que de relevante acontece no Brasil e no Mundo. A seguir sete assuntos importantes, com grande possibilidade de serem apresentados como tema da redação do Enem 2016. Mesmo, que os temas abaixo, não sejam aqueles cobrados no dia das provas, suas propostas já valem para preparação.
  • Olimpíadas Rio 2016 – O maior evento esportivo do planeta será realizado no Brasil, todas as atenções estarão voltadas para o país, principalmente para a cidade Maravilhosa. Este é um forte tema para a redação do Enem 2016.
  • Conflito na Síria – O conflito armado na Síria vem chamando a atenção, milhares de pessoas daquele país buscam refugio em outros países. Mais um tema que deve ser observado pelos participantes do Enem.
  • Crise da água – Uma das maiores metrópoles mundiais está sofrendo com a falta de água. A crise hídrica que assola a cidade de São Paulo pode ser mais um tema do Enem.
  • Redução da maioridade penal – Tema polêmico, a redução da maioridade penal pode ser ou não a solução da criminalidade no país, defenda seu ponto de vista, pois este pode ser mais um tema para os candidatos do Enem.
  • Casamento gay – A união matrimonial entre pessoas do mesmo sexo gera discussões que evolvem religião e tolerância. Outro tema a ser observado.
  • Corrupção – Infelizmente não é um tema novo, mas que ganhou grande notoriedade nos noticiários nacionais e que pode ser tema da redação
  • Violência – O aumento da violência urbana pode ser também outro tema que pode ser desenvolvido na prova de redação do Enem 2016.
Aumente seus conhecimentos para realizar as provas do Enem 2016 estudando com a Apostila Digital do Enem 2016, clique no link!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

BULLYING - COMBATE

Lei que obriga escolas e clubes a combaterem bullying entra em vigor

Equipe pedagógica precisa desenvolver ações de prevenção. Projeto foi aprovado no ano passado pelo Congresso.


Lei que obriga escolas e clubes a combaterem bullying entra em vigor
A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying entrou em vigor nesta semana. O texto, publicado no "Diário Oficial da União" de 9 de novembro havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial. (veja abaixo o texto com a íntegra da lei)
Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.
O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.
Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.
Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de comportamento hostil.
Íntegra da lei
"LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
VigênciaInstitui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2º O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5º É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6º Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7º Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília, 6 de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF Luiz Cláudio Costa Nilma Lino Gomes"