segunda-feira, 22 de abril de 2019

HÍFEN, sim ou não!

Tendo lido os Casos Especiais no livro Só Palavras Compostas – manual de consulta e autoaprendizagem, em que defendo a não hifenização de diretor geral, o leitor Márcio Schiefler Fontes insiste:

 “Como devo me portar em relação à questão de Procurador-Geral, Diretor-Geral etc. Uso hífen ou não?”
O #BCCCV esclarece:


Em primeiro lugar, o hífen aí não se justifica, porque se trata de uma sequência de substantivo (diretor) e adjetivo (geral) que não formam um substantivo composto, um novo vocábulo, com novo significado. Para que se forme um substantivo composto – e consequentemente se necessite do hífen – com a sequência de substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo é preciso que o adjetivo perca seu sentido literal, passando os dois termos a transmitir um novo conceito – aí então se configura uma outra palavra, a palavra composta. Servem como exemplo: cachorro quente ≠ cachorro-quente; mesa redonda ≠ mesa-redonda; onça pintada ≠ onça-pintada; boa fé ≠ boa-fé.

Quando o adjetivo não adquire novo status nem transmite ideia diferente, portanto, não há razão para usar o hífen entre ele e o substantivo. É por isso que não são hifenizados: diretor administrativo, diretor adjunto, diretor executivo, gerente econômico, gerente financeiro, auxiliar técnico, assessor especial, juiz substituto, secretário geral etc. Não é “geral” um simples adjetivo como adjunto, financeiro, administrativo, técnico? Neste caso, por que só os cargos que utilizam o termo geral deveriam ser hifenizados? Afinal, geral aí continua a significar “geral, abrangente, global, que compreende um todo”.

E como o Manual de Redação da Presidência da República, editado em 1991, chancela o uso do hífen – embora ilogicamente – “nas palavras compostas em que o adjetivo geral é acoplado a substantivo que indica função, lugar de trabalho ou órgão” (p. 96), o que se pode fazer é manter o hífen nos documentos oficiais quando se está tratando dos tais cargos ou órgãos cuja lei de criação tenha assim estabelecido. No mais, a lógica manda suprimir o hífen: Inspetoria Geral, Secretaria Geral, ou diretora geral, consultor geral, inspetor geral etc.

De outra parte, o hífen é de lei em compostos como diretor-presidente, diretora- superintendente, diretor-gerente, redator-chefe, secretária-chefe etc. Por quê? Porque aí temos aí uma formação de substantivo + substantivo. É como se fossem “dois em um” – tomam-se dois substantivos para formar um novo. Ou seja, dois substantivos estão se unindo para formar um terceiro substantivo. Igualmente servem como exemplo: homem-aranha, papel-moeda, edifício-garagem, auxílio-maternidade, decreto-lei, carta-convite, licença-prêmio, vale-refeição, carro-pipa, banana-maçã, salário-família. Mas, veja bem, escreve-se salário mínimo, sem hífen, justamente porque mínimo é adjetivo e aí não muda de significado: quer dizer que o salário é pequeno mesmo, é o menor salário.

Embora  a quinta edição do VOLP (2009) registre o hífen nesses compostos, os dicionários não arrolam  todos os termos. Alguns não trazem diretor-geral, e corregedor geral  com hífen não se encontra em nenhum deles. Acho que não foi só esquecimento – pode ter sido falta de convencimento mesmo.

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

sábado, 13 de abril de 2019

SUBJUNTIVO: FUTURO

DÚVIDAS para o #Enem e outros concursos:

Prezados leitores, é nosso dever comunicar que, apesar de algumas pessoas não o empregarem, o FUTURO DO SUBJUNTIVO não MORREU!

VEJA:
  • a)- Quando eu pôr ou puser...?
  • b)- Quando eu ver ou vir Maria...?
  • c)- Quando eu vir ou vier ao trabalho...?
  • d)- Assim que ele reter ou retiver...?

Quantas dúvidas...
Qual a saída? Só há uma.
Segue uma dica útil:
  • Conjugar o verbo no PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO, fixar-se na 3ª pessoa do plural (eles/elas), sem o am para conjugar o FUTURO DO SUBJUNTIVO.

 Vamos conferir?!? Trabalhamos com quatro dúvidas:
  • Verbo pôr;
  • Verbo ver;
  • Verbo vir;
  • Verbo reter.

1)- Quando eu pôr ou puser? (verbo pôr)
Pretérito Perfeito: Eu pus, ..., ele pôs, nós pusemos, ..., eles puseram (tirar o am).
Agora, conjugar o Futuro do Subjuntivoquando eu puser, quando você puser, quando nós pusermos, quando vocês puserem.
Portanto, o correto é: QUANDO EU PUSER.

2)- Quando eu ver ou vir? (ou assim que nos vermos ou virmos?) - (verbo ver).
Pretérito Perfeito: eu vi,... ele viu, nós vimos, ..., eles viram (tirar o am).
Agora, conjugar o Futuro do subjuntivo: Quando eu vir (ou assim que eu vir), Quando ele vir, Quando nós virmos, Quando eles virem.
Portanto, o correto é: Quando eu vir (ou assim que nós virmos).

3)- Quando eu vir ou vier? (verbo vir).
Pretérito Perfeito: eu vim, ...você veio, nós viemos, ... eles vieram (tirar o am).
Agora, conjugar o futuro do subjuntivo: Quando eu vier,
quando ele vier, quando nós viermos, quando eles vierem.
Portanto, o correto é: Quando eu vier. ---Cuidado! Este é o Verbo vir.

4)- Assim que ele reter ou retiver? (verbo reter).
Pretérito Perfeito: Eu retive, ...ele reteve, nós retivemos, ... eles retiveram (tirar o am).
Agora, conjugar o futuro do subjuntivo: Quando eu retiver, Quando ele retiver, Quando nós retivermos, Quando eles retiverem.
Portanto, o correto é: Quando ele retiver (ou assim que ele retiver).

quarta-feira, 10 de abril de 2019

TRAVESSÃO: Sinal de pontuação.

Dos sinais de pontuação, o travessão é um dos mais requisitados atualmente, pelo fato de proporcionar mais clareza do que as vírgulas nas intercalações longas e maior ênfase nos destaques. Travessões substituem e são substituíveis por dois-pontosparênteses ou duas vírgulas, dependendo do caso. Orientações de uso:

O #BCCCV esclarece:


I - Emprega-se um só travessão:


a) para indicar mudança de interlocutor nos diálogos:
               - O que é que está pensando fazer?


– Nada.
– Nada, como? Vai deixar o barco andar...
– Vou.


b) para destacar (no final do período) uma explicação, esclarecimento, síntese, consequência ou conclusão do que foi enunciado:

Durante três semanas não mostraram indícios da doença, mas agora estão infectados – sinal de que a vacina não sensibilizou o suficiente o sistema imunológico.

Vive tempos pouco felizes a Justiça brasileira – menos por responsabilidade de quem aplica as leis, mais por conta daqueles que as formulam.

Dialogar com ele é como jogar uma bola contra a parede – ela volta contra a gente.

Precisamos definir as responsabilidades individuais, as coletivas e as responsabilidades das agências formadoras – as instituições educacionais.

Observe que o travessão tem a virtude da síntese, pois pode substituir expressões explicativas como isto éou seja e similares. Veja, por exemplo, como fica a última frase sem o travessão: Precisamos definir as responsabilidades individuais, as coletivas e as responsabilidades das agências formadoras, quais sejam, as instituições educacionais.


II - Emprega-se o travessão duplo para isolar orações intercaladas, assinalar (no meio do período) uma reflexão ou esclarecimento, um comentário à margem, ou para destacar, enfaticamente, uma palavra ou frase num contexto: 
 

Um dos programas – monótono – foi sobre a merenda escolar.

Em 83 e 84 – como todos se recordam – houve grandes enchentes em Santa Catarina.

O empréstimo também sofreu o atropelamento – compreensível, eu entendo – do tal plano.

É importante dizer que a preocupação – aliás meritória – é com a qualificação do produtor.

As igrejas florentinas, inclusive a catedral – duomo – Santa Maria del Fiore, ecoam alguma coisa de San Miniato, o que é muito natural, porque não houve arquiteto entre os grandes que fizeram Florença – Arnolfo di Cambio, Brunelleschi, Alberti, Michelozzo – que conseguisse escapar à forte influência daquela obra-prima.


Quando a interrupção é muito longa, dentro da qual já existam vírgulas, prefere-se usar o travessão duplo em vez de mais duas vírgulas. A frase acima é exemplo disso. Também numa enumeração explicativa (relação de vários itens), os travessões darão a clareza que as vírgulas não propiciam, como se constata abaixo:


O movimento geral das disciplinas de comunicação – informática, marketing, design, publicidade – apoderou-se da palavra conceito e a transformou em mercadoria. 

É preciso que os três elos dessa corrente – governo, funcionários e população –  estejam unidos na campanha.


III – Travessão junto com vírgula.
O travessão pode aparecer antes da vírgula, sem eliminá-la. Isso ocorre quando a intercalação com travessão duplo é colocada dentro de uma intercalação entre vírgulas [ex. 1 abaixo] ou quando a vírgula é usada para separar uma oração subordinada [ex. 2]:


1) Temos no Tesouro, durante os meses de verão – os meses de safra –, valores mais elevados. = Temos no Tesouro, durante os meses de verão (os meses de safra), valores mais elevados.


2) Junto com o teatro que resgata a linguagem erudita brasileira – o do Movimento Armorial de Ariano Suassuna –, nossa dramaturgia se sustenta desse modo. = Junto com o teatro que resgata a linguagem erudita brasileira (o do Movimento Armorial de Ariano Suassuna), nossa dramaturgia se sustenta desse modo.


Maria Tereza de Queiroz Piacentini 

sábado, 6 de abril de 2019

INFINITIVO PESSOAL FLEXIONADO:

Para ir ou irem? Convém ir ou irmos?
A chance de eles ganhar ou ganharem?
Problemas a ser ou a serem resolvidos? 

Têm sido muitas as perguntas dos leitores sobre o infinitivo, que é uma das três formas nominais do verbo, junto com o gerúndio e o particípio. 
Por sua própria essência e natureza, o infinitivo é uma expressão verbal que não comportaria flexão – é o chamado infinitivo impessoal, que não tem sujeito próprio e geralmente corresponde a um substantivo, por exemplo: Trabalhar é bom = o trabalho é bom; amar é sofrer = o amor é sofrimento.
O #BCCCV esclarece:


No entanto, a Língua Portuguesa tem a peculiaridade de poder (e às vezes dever) flexionar o infinitivo, que passa a ser chamado de infinitivo pessoal. Flexionar quer dizer conjugar em todas as pessoas: vender, venderes, vender, vendermos, venderdes, venderem.  Esse infinitivo pessoal, que apresenta um fato ou uma ação de modo geral, está usualmente ligado a uma preposição – para ir, vontade de sair, interesse em ficar – ou a frases do tipo “Convém/ cumpre dizer... e  É preciso/ é bom /é necessário /é importante /é possível dizer...", nas quais a oração de infinitivo tem a função de sujeito desses verbos.


O INFINITIVO FLEXIONA


1. Quando tem sujeito claramente expresso, ou seja, quando o pronome pessoal ou substantivo está na mesma oração do infinitivo, geralmente ao seu lado. É o único caso de flexão obrigatória:


É melhor nós irmos embora já.

Convém os idosos saírem em primeiro lugar.

Não é interessante elas receberem tanta gorjeta.

Farei o possível para as crianças aqui terem o conforto que tinham em casa.


2. Quando se refere a um sujeito não expresso que se quer dar a conhecer pela desinência verbal, até mesmo para evitar ambiguidades:


Mencionei a intenção de vendermos a casa.

É melhor saíres agora – está na hora de irmos embora. 

Não confiaram em nós pelo fato de serem jovens.

Não confiaram em nós pelo fato de sermos jovens.


Observe que as mesmas frases sem a flexão não deixariam claro o sujeito: “mencionei a intenção de vender” poderia significar “eu vender”; “é melhor sair” e “está na hora de ir” pode se referir a  eu, ele, ela, você; "ser jovens" deixaria ambíguo: eles ou nós?


FLEXÃO NÃO OBRIGATÓRIA


A flexão é desnecessária quando o sujeito do infinitivo [ou da oração reduzida de infinitivo] é o mesmo que o sujeito ou o objeto da oração anterior, ao contrário dos casos acima. Tendo sido expresso de alguma forma na primeira oração, o sujeito já está claro, não precisando figurar outra vez no mesmo enunciado. Observe nas frases abaixo que é muito mais elegante a não flexão:


Cometeram irregularidades só para agradar ao patrão.

Convidou os colegas a participar do debate.

A linguagem é o meio de que dispomos para exprimir nosso pensamento.

Não temos interesse em adiar a decisão.

O estudo ensinou os cientistas a proteger o algodão de pragas, a amadurecer tomates e a dobrar a produção de óleo de colza.
 

Vale repetir que quando não há um sujeito expresso (em outros termos: quando o pronome pessoal ou o substantivo vem antes da preposição que rege o infinitivo), a flexão é facultativa, isto é, pode-se usar o infinitivo no plural, embora seja mais interessante não flexionar:

Os dados servem para guiar/ guiarem a comunicação das empresas. 

Reuniram-se os escoteiros a fim de deliberar/ deliberarem sobre o local do encontro.

Todos discutiram uma forma de se proteger/ protegerem dos abusos.

O calendário obrigava os candidatos a se definir/ definirem até 3 de julho.

Grupo ajuda deficientes a superar/superarem seus limites.

Estudantes auxiliam portadores de necessidades a ter/ terem qualidade de vida.

Empresas aéreas colaboram com a arte sem nada cobrar/ cobrarem pelo transporte.


Há ainda questões mais específicas de infinitivo flexionado em Não Tropece na Língua 62, 173 e 174.


Maria Tereza de Queiroz Piacentini

LOCUÇÃO 'DEVIDO A': SUBSTITUIÇÃO

A leitora Dulce Maria, de Florianópolis/SC, pergunta como se pode substituir essa expressão:

Antes de mais nada, devo assinalar que não é “proibido” utilizar devido a, mas sim – como apontam alguns gramáticos – é recomendável evitar seu uso na linguagem culta. No mínimo, não se deve abusar da locução. Por isso, apresento abaixo algumas alternativas, que também poderão ser úteis aos leitores que não gostam de ser repetitivos ao longo do texto:
O #BCCCV esclarece:


O rapaz sobreviveu devido à habilidade do piloto.

Em virtude do mau tempo, a festa foi suspensa.

Em razão do ocorrido, o prejuízo foi grande.

Em face do exposto, solicitamos a autorização para o corte das árvores.

Face à confissão do réu, novo julgamento será marcado.

Cortaram temporariamente as pensões em vista das irregularidades encontradas.

O caixa foi demitido em consequência da fraude que descobrimos.

O técnico foi afastado em decorrência dos maus resultados obtidos.

Foi salvo graças à experiência dos bombeiros.

É bom lembrar que a locução graças a é empregada apenas no bom sentido, com fatos positivos, como neste outro exemplo: “Houve uma queda muito acentuada da mortalidade no pós-guerra graças aos antibióticos.”

A empresa faliu pela falta de cuidados dos donos.

Dado o estrelismo da equipe, a comissão resolveu tomar atitudes mais energéticas.

“Não joguei bem por causa de uma lesão no tornozelo”, disse o atleta.

Compraram uma casa maior em função da gravidez.

Eis outra locução a ser evitada: em função de. A palavra função já tem inúmeras “funções” (ocupa uma página inteira do Dicionário Aurélio) e por isso sobrecarrega o texto. Em geral basta trocá-la por “razão”. No exemplo acima, ficaria "em razão da gravidez".

Por fim, uma frase da revista Istoé nº 1657: “Vítima de previsíveis trocadilhos em razão de seu sobrenome soar em inglês como a palavra limão, o ator americano Jack Lemmon, que morreu na quarta-feira 27, aos 76 anos, devido a complicações decorrentes de câncer, não tinha nada de azedo”.

De qualquer modo, para quem gosta da locução, é um conforto saber que ela já está dicionarizada desde 1957. Consta lá no Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa, de Laudelino Freire, v. II, pág. 1925, embora com a ressalva:

Devido a, loc. prep. Por causa de, em razão de, em virtude de: “Humilde e pronta, mais devido ao terror que à lealdade, ao serviço acorria” (Porto Alegre). Obs.: “O uso, porém, do particípio devido, em frases como: “Devido ao mau tempo, adiou-se a festa”, – “Devido à epidemia reinante, ficam suspensas as aulas desta escola” – e outras iguais que muito amiúde lemos e ouvimos, é coisa recente. O que empregam os bons escritores, em vez destes devidos das frases modernas, é por causa de, em razão de, em virtude de, por obra de, em consequência de, graças a. E às vezes a só partícula por basta a remediar a incorreção” (Mário Barreto).

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

FALAR BEM EM PÚBLICO:

QUATRO EXERCÍCIOS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO:
Às vezes ouvimos oradores tão espontâneos que parecem ter nascido com este dom. Mas, na maioria dos casos, o sucesso dessas pessoas é conseguido através de horas de treino. A boa notícia é que esse treinamento pode ser feito para você também.

O #BCCCV informa:

Aqui vão algumas dicas para que você consiga um discurso mais seguro e espontâneo:
A capacidade de falar com naturalidade e espontaneidade, demonstrando segurança e credibilidade, é diretamente ligada à imagem que projetamos no ambiente empresarial
1) Observar a flexibilidade vocal
A nossa voz é o mais completo dos instrumentos, possibilitando grande plasticidade e variabilidade, dependendo da nossa intenção. Você já notou como sua voz modifica-se de acordo com seu interlocutor? Não? Então note as diferenças que a sua apresenta ao falar com sua mãe, com o frentista do posto, com seu filho, com seu amor. E ao falar com o chefe ou com a equipe de colaboradores? A voz deverá ser mais grave, precisa e marcada, para transmitir credibilidade ao outro.
2) Nunca falar com pressa
A fala apressada pode transmitir significados, tais como: desejo de finalizar o diálogo, insegurança, pouco interesse no que se diz ou, até mesmo, falta de clareza nas idéias. O ideal é uma velocidade média de fala, com pausas em pontos estratégicos do discurso, demonstrando firmeza e credibilidade.
3) Enfatizar partes do discurso
Ao elaborar o discurso, imagine que algumas palavras devem ser o foco de atenção do seu ouvinte, pois, se der a mesma entonação ao longo de toda a frase, pode parecer justamente o oposto: que nada é importante. Uma das estratégias possíveis de ser treinada é marcar a palavra que mais precisa chamar atenção na frase e dizê-la de modo diferenciado (variando a velocidade, intensidade ou o tom, dentre outros), dependendo do objetivo de seu discurso.
4) Usar sua articulação
A articulação revela muito de nós. Ao falar sem abrir a boca, transmito insegurança e diminuo o valor do meu próprio discurso. Os sons existem para serem bem articulados, principalmente, as vogais. Experimente fazer um treino em casa, falando apenas as vogais dos dias da semana e dos meses do ano.
Fonte: MinhaVida
Com #BCCCV