segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Doenças Sexualmente Transmissíveis:

CAMPANHA NAS ESCOLAS
Ações governamentais
no Brasil buscam
reduzir a vulnerabilidade
dos jovens às DSTs
e à AIDS por meio
de conferências,
oficinas e painéis.

ELOS DE CONFIANÇA.

O adolescente não costuma ir ao médico de maneira espontânea; quase sempre ele é levado contra a vontade, em geral quando há suspeita de DST ou gravidez. É nesse momento que pais e cuidadores despertam para necessidade de conscientizá-lo, o que deveria ocorrer bem antes da iniciação sexual.
O perfil do jovem que procura o serviço médico, especialmente com suspeita de DST, é de ansiedade, medo de expor sua história e seu corpo. Cabe ao profissional que o atende ter habilidade para ouvi-lo, primeiro passo para o acolhimento adequado, evitando o papel de censor ou juiz. A consulta do adolescente possui especialidades, como abordagem sobre hábitos, vida social, sexualidade, aspectos ginecológicos/urológicos e possibilidade de triagem para DSTs. É imprescindível assegurar a privacidade e a confidencialidade, por meio de entrevista individual, com garantia de sigilo. O médico tem de estar atento para o fato de que a consulta demanda, a do paciente e a de seus familiares ou acompanhantes, e que, muitas vezes, é preciso impor limites a estes, a fim de preservar o espaço terapêutico. Recomenda-se que o rompimento do sigilo ocorra apenas quando a situação o exigir, como na incidência de morte ou de outros riscos relevantes para o adolescente e terceiros, decisão sempre pautada pelo benefício real para o paciente. Ainda assim, no caso de quebra de sigilo, o jovem deve ser informado antes.
A garantia de confidencialidade, que se relaciona aos princípios morais e de autonomia da bioética médica, motiva o jovem a verbalizar suas queixas após o estabelecimento do vínculo de confiança com o profissional que o atende, além de torná-lo sujeito de direitos e responsabilidades, em especial no que diz respeito à própria saúde.
PARA CONHECER MAIS:
Adolescência: Prevenção
e risco. M. I. Saito e L. E. Vargas
da Silva. Atheneu, 2001.
Medicina do Adolescente
v. Coates, G. W. Beznos
e L. A. Françoso (Orgs.).
Sarvier, 2003.
Doenças sexualmente
transmissíveis, aids e
uso/abuso de substâncias
psicoativas na
adolescência.
V. O. Morais e outros, em jornal de
Pediatria, vol, 77, supl. 2, págs. S190-S204
novembro de 2001.
Programa Nacional de
DST e AIDS. Ministério da
Saúde, Brasil:

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei passei por aqui!!!!!!!!!!!!te amo beijo.

Anônimo disse...

Lembre-se que sacrifica conquista.mil beijos.