O RiTMo do CREsCImENtO.
- Lembro-me de uma manhã que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e preparava-se para sair. Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito e eu estava com pressa.
- Irritada, curvei-me e comecei a esquentá-la com meu hálito. Eu o esquentava impaciente e o milagre começou a acontecer diante de mim, num ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abria, a borboleta saía se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: Suas asas não estavam abertas e ela se esforçava para desdobrá-las com todo o seu corpinho, que tremia.
- Curvada, por cima, eu a ajudava com meu hálito. Em vão. Era necessário uma paciência para maturação e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente, ao sol. Agora era tarde demais. Meu sopro obrigava a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo. Ela se agitou desesperada e alguns segundos depois morreu na palma da minha mão.
- Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Hoje eu entendo bem isso: É um pecado mortal forçar as grandes leis. Não devemos nos apressar, não ficar impaciente, seguir com confiança, o ritmo natural da evolução.
Moral: O ritmo natural da evolução da Educação é todos unidos num só barco, fazendo o MeLHor que puder. Não reclamar, não criticar - Perdoar sempre. Somos uma FaMÍLia. MIL transformando o MUNDO da Educação.
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