Como os pais, também o(a) professor(a) e demais profissionais da escola, constituem modelos de comportamento para os educandos. Por isso, a regra básica é esta: aprimora-se constantemente.
Ao mesmo tempo em que se dedica a educar o outro, o(a) professor(a) precisa educar-se, não só procurando adquirir novos conhecimentos, mas também evoluindo no amor e refinando cada vez mais suas palavras e seus atos.
O professor Morita de uma escola da província de Saitama, do Japão, lecionou com a certeza de formar homens que tivessem amor à humanidade, aliado aos conhecimentos teóricos e, com isso contribui na formação de pessoas capazes, magnânimas e realmente felizes. Assim, ele e os demais profissionais da Educação realizaram efetivamente e de forma agradável uma parceria indispensável: ESCOLA/FAMÍLIA.
Era uma escola com graves problemas, desde rivalidade entre os próprios professores, até situações de revolta e violência dos alunos.
Esse professor, ao perceber que a situação da escola era caótica devido às divergências entre educadores e a maneira desleixada com que os alunos se expressavam, resolveu se dedicar à educação pela palavra, conforme ele tinha aprendido com a educação da vida, e passou a treinar os alunos a dizerem palavras polidas como "sim", "obrigado(a)", desculpe-me". Ensinou-lhes também a agradecer aos pais e a todas as coisas.
O professor Morita mantinha uma estreita relação com os pais dos alunos, visitando-os em suas casas e falando sobre a importância da palavra na educação. Essa parceria foi significativa para mudar todo o ambiente escolar, e mais: depois de seis anos, toda a aldeia mudou completamente. Quando ele faleceu, recebeu uma homenagem póstuma do governo, que reconheceu a importância do seu método educacional e seu valioso trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário