sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

REFLORESTAMENTO


É a solução para salvar bacias hidrográficas do Rio, e EXEMPLO 

PARA O PAÍS:

Para pesquisadora da UFRJ, criação de corredor ecológico é uma das

soluções para crise hídrica

POR AGÊNCIA BRASIL
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sustentabilidade_reflorestamento_peugeot_cotriguacu_mt (Foto: Roberto Konda/Editora Globo)
Para preservar a água,
o replantio de mudas
é uma solução eficaz 
desde o século 19, no
Rio de Janeiro. Diante
da crise hídrica da época, 
o imperador Pedro II
ordenou desapropriações
na Floresta da Tijuca, 
onde hoje é Parque Nacional da Tijuca, devastado por plantações de café, e iniciou 
um amplo reflorestamento. A estratégia propiciou a recuperação natural da mata, 
que sofria com erosão e estava degradada, segundo a chefe do Laboratório de 
Geohidroecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ana Luíza 
Coelho Netto.
“Naquela época, o solo e as rochas não conseguiam armazenar tanta água, porque
sem as florestas, a água acaba escoando na superfície do terreno, não entra no solo
[vai para o mar]. Então, o nível de água subterrânea caiu muito, como nos dias de
hoje”, lembrou a pesquisadora sobre a situação na floresta. Na época, a Corte e as 
comunidades em torno da Tijuca eram abastecidas por essas águas.
Com as medidas do imperador, acrescentou, sem a pressão da ocupação
urbana, a área se recuperou e hoje é um dos maiores parques urbanos do
país, com opções de trilhas e visitas a cachoeiras. De acordo com Ana Luíza, 
embora a Floresta da Tijuca não tenha condições de abastecer toda a 
população carioca, de mais de 6 milhões de habitantes, cumpre um 
papel importante no clima e na recarga dos lençóis freáticos. “A floresta
ajuda a água da chuva a se infiltrar [no solo] e lança no ar. Ela bebe 
20% da água da chuva e o resto devolve por meio das raízes.”

Diante de uma das maiores estiagens no estado, que baixou o nível dos 
reservatórios, a professora diz que a criação de corredores ecológicos – 
que facilitam o deslocamento de animais, a dispersão de sementes 
e aumento da cobertura vegetal – são fundamentais para a sustenta-
bilidade das matas. Ela defende, ainda, a execução de projetos 
de reflorestamento comunitário, que podem empregar moradores de 
áreas em talude – plano de terreno inclinado que tem como função dar
estabilidade a um aterro.

Para evitar a crise de desabastecimento, a Prefeitura do Rio de 
Janeiro criou um grupo de trabalho. O prefeito Eduardo Paes 
não descarta medidas para economia de água e energia.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

AS POMBAS -

 Raimundo Correia

As Pombas - Sol Serenat Omnia

Vai-se a primeira pomba despertada ...
Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada ...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...

QUEM e QUE, quando uso?

--- A professora podia dizer quando é que de fato se usa o pronome QUEM?
Para se referir a uma pessoa também posso usar QUE?
 A. Silva, São José/SC.
   O BCCCV esclarece:


Emprega-se o pronome relativo quem com referência a pessoa ou coisa personificada:

Podemos ver as declarações da Microsoft, para quem essa operação mostra como o panorama da concorrência pode mudar rapidamente.

Ganhou de presente um gato persa, a quem tratava regiamente.

A mim quem converteu foi o sofrimento. (Coelho Neto)

Quem lançou as bases do Direito das Gentes foi Vitória.

Só quem sabe amar pode ser feliz.

Nos três últimos exemplos (nos quais não há um antecedente), o pronome quem é denominado relativo indefinido.

Para iniciar orações adjetivas restritivas e explicativas, somente o pronome que é usado:

João, que mora em Goiás, passou as férias numa praia catarinense.

Ofereceu um jantar ao ministro que acabara de ser nomeado.

Entretanto, quando a preposição se faz necessária, emprega-se quem:

Ofereceu um jantar ao ministro a quem acabara de nomear.

Gosto das pessoas com quem trabalho.

Olha, chegaram Milena e Júlia, de quem falávamos há pouco.

O governador fez bela homenagem a Marcílio, a quem sempre admirou.

OSWALD DE ANDRADE

TOMA CONTA DO CÉU 
TOMA CONTA DO MAR
TOMA CONTA DA TERRA
TOMA CONTA DE MIM.~~

conta

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

MAIS-QUE-PERFEITO: tempo verbal



-- Gostaria de saber o que é feito, em nossa língua, como é falada atualmente, com o tempo verbal mais-que-perfeito.
Ex. É o que Plotino percebera, ao ver no “Deus é amor” um amor que “irradia em si e para si” (Júlia Kristeva, História de amor) em que o revisor de textos “corrigiu” percebera e colocou percebeu
[G. Ribeiro, Itatiba/SP].

O BCCCV informa:


De fato, tem-se a impressão de que ninguém mais o emprega. Refiro-me apenas ao pretérito mais-que-perfeito simples [fora, amara, vendera, saíra], restrito quase que apenas ao âmbito literário, pois o mais-que-perfeito composto continua a ser usado cotidianamente: tinha sido, tinha amado, havia vendido, havia saído são as formas verbais comuns na linguagem falada.


A rigor, o mais-que-perfeito não deve se confundir com o pretérito perfeito simples: este exprime uma ação ou processo que se completou no passado; aquele, uma ação que ocorreu antes de outra já passada. Sendo assim, a construção no mais-que-perfeito está sempre ligada a uma oração no pretérito – geralmente no mesmo período. Mas algumas vezes, dependendo do estilo de quem escreve, o pretérito perfeito vem na sentença anterior.  Nos exemplos abaixo se pode perceber a íntima relação dos dois tempos verbais:


A viagem se tornara tão monótona que a maioria resolveu desembarcar no primeiro porto.

Quando chegamos, a festa já havia começado.

Daniel, 25 anos, acidentou-se gravemente. Meses antes, ele tinha recebido um rim doado pela própria mãe.


Então, uma frase isolada admite os dois tempos verbais: É o que Plotino percebeupercebera, ao ver no “Deus é amor” um amor que “irradia em si e para si”. O problema com o revisor de texto é que, não sendo analítico, ele não consegue perceber uma diferença que só o contexto poderia explicitar. Sem a indicação do que foi dito antes, é o pretérito perfeito que será visto como correto.

EFICIENTIZAÇÃO - existe?


--- A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo tem um programa intitulado “Programa de Eficientização Energética”, ou seja, serão realizadas diversas atividades com o objetivo de fazer com que as indústrias saibam como reduzir o consumo de energia. Pergunto se o termo “eficientização..." estaria correto. C. M. S., São Paulo/SP.



O BCCCV informa:


Falar ou escrever “eficientização...” é correto, sim. 

A Língua nos faculta a criação de neologismos para satisfazer uma necessidade de comunicação, se já não houver palavras antigas e mais expressivas com esse fim e desde que atenda aos princípios que regem a formação de palavras do nosso léxico.


Eficientização (na mesma linha de “otimização”) deriva de “eficientizar” (eficiente + sufixo izar), que significa “tornar eficiente” [o consumo de energia]. 
Não é isso o que se pretende?

COMO SE ESCREVE?

--- Como se escreve: as Centrais Elétricas do Brasil será... ou  serão...?  No caso do singular, como uso habitualmente, por entender que (Centrais Elétricas do Norte do Brasil) substitui (a empresa), ou no plural e por quê? A.C., Brasília/DF
 
O BCCCV informa:



Neste caso deve-se usar o artigo e o verbo no plural:

As Centrais Elétricas do Norte serão responsáveis por eventual dano. 

Foi noticiado que as Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc promoveram alterações no design das faturas.


Por quê? Porque neste caso existe uma designação que impõe o emprego do artigo no plural, ou seja, há um substantivo – Centrais – que serve para designar ou nomear a entidade de que estamos falando e com o qual se faz a concordância, mesmo que se refira a uma empresa só. O gramático Napoleão M. de Almeida diria que “já existe uma especificação determinante de atividade de pessoa jurídica, especificação que nos obriga a concordância em gênero e em número”. São casos semelhantes:
 

Vou comprar uma geladeira nas Casas Bahia.

As Casas Pernambucanas tiveram seu auge na década de 70.

Microempresas do Rio Grande do Sul produziam para as Lojas Alfred.


É diferente a situação quando 1º) nós nos referimos apenas ao nome próprio (que estiver no plural) de um empreendimento ou organização jurídica deixando de lado a indicação ou especificação de sua atividade (como editora, companhia); 2º) essa especificação no plural  (joias, consórcios, tecidos, móveis) faz parte do nome-fantasia da empresa e vem em segundo lugar. Vejamos dois exemplos de cada tipo:


A Autores Associados, de Campinas, fará o lançamento de seu livro. 
[= a Editora Autores Associados]

Seu avô trabalhou muitos anos para a Melhoramentos
[a Companhia Melhoramentos]  

Fez a vitrine para a Guta Joias, que vai inaugurar uma filial.

A Gulliver Consórcios, empresa muito dinâmica, está buscando a adesão de novos consorciados.


Ainda quanto às empresas de energia, deixe artigo e verbo no singular se usar apenas a sigla:


Celesc vai aumentar o número de linhas instaladas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

COLÉGIOS ou ESCOLAS MAIS CARAS DO MUNDO:


Colegios mais caros do mundo

Educação de qualidade é algo primordial na vida do ser humano para o seu desenvolvimento como cidadão dentro da nossa sociedade;
porém, sabe-se que nem todos dispõem de recursos suficientes para ter uma educação de boa qualidade, já, por outra lado, vê-se 
grandes centros do saber humano que só são  possíveis, muitas vezes, para deixar muitos alunos com vontade de estar lá, pelo menos
sonhando, porque são caríssimas.
Na verdade  só há duas maneiras de estar num destes  grande centros e fonte do conhecimento: uma é você ser muito nerd com uma 
bolsa  de estudos nestas escolas 'gringas', a outra é você ser muito rico e poder pagar a anuidade em torno de até 200.000.00$.

Vamos fazer um TOP DEZ com as escolas mais caras do mundo.  Se você se enquadrar dentro de uma das opções acima e pretende morar
num destes país, então, estas serão excelentes opções para dar uma boa educação para seus filhos.

 Institut Le Rosey

scola Institut Le Rosey

A escola Institut Le Rosey, que fica na cidade de Rolle, na Suíça, é um dos colégios mais caros do mundo. São cerca de 400 alunos
entre o primário e o ensino fundamental que podem cursar até quatro línguas e aproveitar as dez quadras de tênis e até uma pista 
de skate.

O investimento para um aluno estudar no colégio é de R$ 200,9 mil (US$ 99,5 mil) por ano, com certeza é um colégio para alunos 
extremamente ricos.

Collège Alpin International Beau SoleilBoarding

Collège Alpin International Beau SoleilBoarding

O Collège Alpin International Beau SoleilBoarding fica na cidade de Villars-sur-Ollon, também na Suíça, e tem vista para os
Alpes franceses.

Cerca de 180 alunos estudam no local. Além de ter aula com professores de diversos países, os alunos também fazem expedições
a lugares como Madagascar, na Àfrica. Para frequentar o colégio, é preciso pagar um investimento anual de R$ 188 mil (US$ 93,1 mil).

escola Middlesex

Escola Middlesex

A escola Middlesex, que fica em Concord, Massachusetts (EUA), tem cerca de 375 estudantes que são distribuídos em salas 
com, no máximo, 12 alunos o que deixa bem parecido com salas de aulas dos cursos de idioma no Brasil. Destes 375, 49
são estrangeiros.

O investimento para um aluno em intercâmbio é de R$ 101,5 mil (US$ 50,3 mil) e para um aluno comum é de R$ 81,2 mil
(US$ 40,2 mil).

Eton College

Eton College

A escola britânica Eton College, que fica na cidade de Windsor, na Inglaterra, é uma escola apenas de meninos que tem
em seu corpo estudantil cerca de 1.300 garotos de 13 a 18 anos. Ao todo, 19 ministros britânicos frequentaram a instituição
mega cara. 

Na Eton College, os alunos têm aulas de inglês, latim e mais duas outras línguas. O custo anual é de R$ 101,3 mil (US$ 50,2 mil).


Lawrence Academy

 Lawrence Academy

A Lawrence Academy é uma escola também considera ,escola para ricões, que também fica na cidade de Groton,
nos Estados Unidos.

São cerca de 400 alunos que passam por experiências inusitadas, como aprender a andar em um trenó puxado por 

cachorros em Minnesota (EUA), e estudar morcegos nas florestas da Austrália. A escola também conta com um
laboratório da empresa Sony.

A Lawrence Academy tem o custo anual de R$ 106,2 mil (US$ 52,6 mil) para estudantes em intercâmbio. Para os

alunos comuns, o preço anual é de R$ 81,7 mil (US$ 40,5 mil).

United World College Of South East

United World College Of South East

O colégio United World College Of South East Asia, que fica na cidade de Dover, em Singapura, também faz parte de
uma das instituições de ensino mais caras do mundo.

Com mais de 3.000 alunos de 39 nacionalidades, a escola conta com um campus ecológico que tem diversas instalações

esportivas, tais como 20 quadras de badminton, seis de vôlei e duas piscinas olímpicas.

Para um estudante em intercâmbio estudar no colégio o preço anual é de R$ 97,7 mil (US$ 48,4 mil), para os demais, o

preço é de R$ 63 mil (US$ 31,2 mil)

Lawrenceville School

Lawrenceville School

A Lawrenceville School em Nova Jersey, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 800 alunos. A infraestrutura da escola
conta com 34 edifícios de grandes dimensões. Entre os oradores das classes graduadas, estão o cantor Jimmy Buffet e o
líder cubano Fidel Castro.


O preço anual é de R$ 85,158 (US$ 42,1 mil). Para os alunos de intercâmbio, o preço é de R$ 103 mil (US$ 51 mil).

Appeby College

Appeby College

A escola Appeby College, na cidade de Okaville, no Canadá, tem cerca de 750 alunos que desfrutam de programas de 
educação ao ar livre com atividades como andar em cordas, passeio de canoa e vivência na vida selvagem.


Para um aluno ingressar no colégio, é necessário um investimento anual de R$ 72,651 (US$ 35,9 mil). 
Já os intercambistas pagam R$ 108,8 mil (US$ 53,9 mil).

Riverdale Country School 

Riverdale Country School

Riverdale Country School é uma das escolas mais caras do mundo e fica no Bronx, em Nova York (EUA).


Com cerca de 1.060 estudantes, a escola teve alunos famosos como John F. Kennedy, ex-presidente 
dos Estados Unidos.


 The Hotchkiss School

The Hotchkiss School

Entre as escolas mais caras do mundo também está a The Hotchkiss School, que fica na região de Lakeville, em
Connecticut, nos EUA.

O colégio com cerca de 600 alunos oferece aulas de chinês, francês, alemão, latim, grego, espanhol e russo.
Além disso, tem 15 quadras de tênis, duas de hockey e um campo de golfe.


Para estudar no colégio, o investimento anual é de R$ 77,9 mil (US$ 38,6 mil). Para os estudantes de intercâmbio,
o preço é de R$ 91,4 mil (US$ 45,3 mil).