LEIA MUITO, só assim a sua redação do ENEM será de 1000 pontos!
CORAGEM!!!
Redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema Conceito de família no século XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
O BCCCV informa: LER É PRIMORDIAL...
TEXTO I
Se Estatuto da Família for aprovado, STF o declarará inconstitucional
Circulou na imprensa a notícia de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou no dia 10 de fevereiro, uma comissão especial para acelerar um projeto que reconhece como família apenas os núcleos sociais formados pela união de um homem e de uma mulher. É o Estatuto da Família de autoria do Deputado Anderson Ferreira (PR-PE).
O projeto, em seu artigo 2º, afirma que “define-se entidade familiar como núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio do casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”(…)
Há no discurso uma clara visão utilitarista: a família de pessoas do mesmo sexo não cumpre sua função última, “ser base da sociedade”. Haveria duas famílias: as úteis e as inúteis para a base da sociedade. É argumento que já legitimou atrocidades em passado não tão remoto.
Disponível em: Acesso em 02 jun. 2015.
TEXTO II
Novas configurações de família trazem desafios de lidar com realidades distintas e multiplicidade de amores
As configurações formadas por recasamentos, uniões homoafetivas, paternidade ou maternidade socioafetivas convivem com o modelo tradicional familiar
(…)As famílias heterosssexuais também constroem ou reconstroem arranjos que fogem ao tradicional. A maior vantagem de toda essa mistura é, sem dúvida, o exercício da tolerância mútua, que deverá desaguar na ampliação da aceitação da diversidade na sociedade. “Os coleguinhas da escola passam a aceitar composições familiares diferentes das suas”, diz a psicanalista e pedagoga Cristina Silveira. Para ela, as dificuldades apresentadas por uma criança que é fruto de um casal heterossexual são parecidas com aquelas que vêm de um lar homoafetivo. “O importante mesmo é o amor. A formação de famílias diferentes das tradicionais e de lares homoafetivos são uma realidade e isso faz muito tempo. As pessoas estão dando um jeito de se adequar”, afirma.
Em qualquer caso, porém, se por um lado a nova realidade aumenta a tolerância com as diferenças e estimula a convivência com a diversidade, formar uma família equilibrada e saudável continua sendo um enorme desafio. “Com as novas configurações familiares, passam a existir uma multiplicidade de amores, de diversidade de comandos, de autoridade e de regras. Tudo isso cria novos problemas”, avisa a psicoterapeuta de família Cláudia Prates.
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TEXTO III
Quem é a sua família? Se ela não segue os moldes tradicionais, ela pode ser considerada menos válida? Parece óbvio que a resposta é não. Entretanto, principalmente no caso de composições envolvendo casais homossexuais e praticantes do poliamor, a resposta para essa pergunta não raro vem com um “sim”, recheado de preconceito e desinformação. Também respondem dessa forma alguns parlamentares em Brasília.
Imagem: Reprodução. A campanha #NossaFamíliaExiste, que convida as pessoas a mostrarem suas famílias no Facebook, foi criada pela página Casamento Civil Igualitário.
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