GRANDE NOMES DAS ARTES E LITERATURA:
Poeta, escritor, jornalista e tradutor, Mario Quintana – sem acento agudo mesmo, como ele mesmo disse que foi registrado, nasceu em 1906, na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul. Faleceu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Solitário, não casou, nem teve filhos.
Referenciado como o “poeta das coisas simples”, seu estilo é reconhecido pela perfeição técnica, humor, ironia e profundidade. Escritor de dezenas de obras autorais, entre poemas, antologias e livros infantis, ele traduziu cerca de 130 obras da literatura universal, a exemplo de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust e Mrs Dalloway, de Virginia Woolf, e autores clássicos como Giovanni Papini, Voltaire e Maupassant.
Foi indicado para a Academia Brasileira de Letras em 1940, ano em que publicou seu famoso livro de poemas, “A Rua dos Cataventos”, bastante utilizado como livro de leitura escolar. Recebeu, em 1980, o Prêmio Machado de Assis da ABL e, um ano depois, o Prêmio Jabuti, de Personalidade Literária do Ano. Treze poemas seus foram musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares, sendo apresentado pela Madrigal de Porto Alegre, na Casa de Cultura Mario Quintana.
Entre as suas obras mais conhecidas estão: A Rua dos Cata-ventos (1940), Canções (1946), Sapato Florido (1948), O Batalhão de Letras (1948), O Aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Antologia Poética (1966), Quintanares (1976), Lili Inventa o Mundo (1983), O Sapato Amarelo (1984), entre outros. Por sinal, o livro Lili Inventa o Mundo, teve montagem para o teatro infantil, por Dilmar Messias.
Dentre os poemas, o mais conhecido é o Eu Passarinho, publicado na série Para gostar de ler 41. Suas obras também foram muito elogiadas por autores de renome como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira.
Fonte: [Varejão do Estudante]
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