AGRADAR é um dos verbos que Celso Luft usa justamente para exemplificar
a evolução da regência verbal pela alteração dos traços semânticos ou de
significado: “Agradar a alguém, agradar-lhe torna-se agradar alguém, agradá-lo,
certamente por efeito de sinônimos como ‘contentar, satisfazer’, ‘alegrar, deleitar’,
e obviamente prescinde de preposição com o traço de ‘acarinhar, mimar’, de um
uso popular deste verbo”.
Em resumo, pode-se usar corretamente o verbo agradar como pronominal,
intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto, todos devidamente dicionarizados:
Agradou-se da moça à primeira vista.
A festa não agradou, embora o anfitrião tivesse feito tudo para
agradar os convidados.
A infraestrutura das praias agradará os/aos turistas.
Nada agrada aos mais exigentes.
Adquire a qualquer custo algo que lhe agrade.
Quisemos agradá-lo, mas não houve jeito.
A infraestrutura das praias agradará os/aos turistas.
Nada agrada aos mais exigentes.
Adquire a qualquer custo algo que lhe agrade.
Quisemos agradá-lo, mas não houve jeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário