A LEITURA ALIMENTA A ALMA:
A relação entre o que a pessoa lê e o que ela escreve já é amplamente discutida no âmbito dos estudos da linguagem. A questão é que nem sempre se levam em consideração as leituras que o aluno faz em seu meio, como a leitura de um filme, de uma música, de um outdoor publicitário, dos posts do Facebook, entre outras, tão usuais pelos(as) nossos(as) alunos(as) na sociedade contemporânea. A falta de atenção com esses letramentos nos levam à falácia de que no Brasil não se lê. Pelo contrário, nunca na história lemos e escrevemos tanto. Ainda não são lidos, como o desejável, os clássicos da literatura brasileira, mas temos um ponto de partida que nossos(as) antecessores(as) não tinham, hoje eles/elas leem não exatamente o que a escola exige, mas leem. Isso deve ser levado em consideração, se quisermos instigá-los(as) a leituras formais e mais intelectualizadas. No momento que trazemos para sala de aula textos como o da música supramencionada, que é conhecida e entendida por eles(elas), rompemos um paradigma social e inovamos nossas práticas de letramento.
A comunicação pela Internet ocorre essencialmente pela escrita tendo como canal os aplicativos de comunicação mediados por computador que podem ser de dois tipos: síncronos ou assíncronos. Os aplicativos síncronos permitem ao sujeito interagir em tempo real com apenas um ou vários interlocutores simultaneamente, como se verifica através do uso do Chat. Os dispositivos assíncronos não possibilitam o diálogo em tempo real, por gerar um intervalo de tempo entre o envio da mensagem e o seu retorno pelo interlocutor, como ocorre com o uso do e-mail e blog (Baron, 2005). Para conversarem através da Internet os adolescentes usam vários tipos de gêneros de texto digitais. Com frequência, seus textos vêm sendo produzidos de modo alternativo e casual, utilizando a linguagem escrita de forma mais simplificada.
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