segunda-feira, 21 de novembro de 2016

LIVROS DE PORTUGUÊS PARA CONCURSEIROS:

O BCCCV dá a dica:

Apesar de a Língua Portuguesa ser a língua oficial do Brasil, muitos acreditam erroneamente que ela não mereça tanta atenção quanto as outras disciplinas na hora de prestar uma prova para concurso público.
Para escrever bem é preciso ter um conhecimento profundo na gramática, na redação e, também, na interpretação de textos. Sendo assim, elencamos abaixo cinco livros que possibilitarão uma ótima base para que seu desempenho em um certame seja surpreendente.
1. Como passar em provas e concursos
Livros de Lngua Portuguesa que todo concurseiro deve estudar
O Dr. William Douglas é um dos mais importantes e influentes especialistas do assunto. Este livro de sua autoria, que já está em sua 29ª edição, traz um conteúdo completo e abrangente de técnicas de estudo explicadas em linguagem clara e eficiente.
O livro ensina estudar com qualidade e transmite dicas e conselhos de especialistas que vão capacitar o candidato a aplicar o conteúdo com segurança e eficácia em uma prova de concurso.
As mais de 500 páginas do livro se tornaram uma ferramenta poderosa em forma de manual para que os interessados nas carreiras públicas possam trilhar um caminho de sucesso.
2. Gramática comentada com interpretação de textos
Livros de Lngua Portuguesa que todo concurseiro deve estudar
De autoria de Adriana e Fernando Figueiredo, este livro é parte da Série Provas e Concursos da Editora Campus.
No livro, os autores analisam e comentam os assuntos da Língua Portuguesa que aparecem com mais frequência nas provas de concursos públicos. Além disso, o livro traz uma excelente seleção de exercícios cujo objetivo é a fixação de tais conteúdos e questões que abrangem a análise de textos e regras gramaticais.
3. Moderna gramática portuguesa atualizada pelo novo Acordo Ortográfico
Livros de Lngua Portuguesa que todo concurseiro deve estudar
O autor Evanildo Bechara é, certamente, um dos principais nomes quando o assunto é o estudo do português.
Após anos de transição, o novo Acordo Ortográfico começou a vigorar no Brasil em 1º de janeiro de 2016, passando a ser obrigatório. Devido ao número de pessoas que ainda apresentam dificuldades quanto às novas regras, o livro do Bechara se tornou uma ótima opção de estudo e aprendizado.
4. Português para concursos: teoria e 900 questões
Livros de Lngua Portuguesa que todo concurseiro deve estudar
O livro, de autoria de Renato Aquino, se tornou um dos mais procurados pelos concurseiros, pois é prático e vai direto ao ponto.
O conteúdo de gramática é bastante abrangente e as 900 questões são capazes de preparar o candidato de uma maneira eficiente para a prova.
5. Interpretação de textos e semântica para concursos
Livros de Lngua Portuguesa que todo concurseiro deve estudar
O livro surgiu da pesquisa e conhecimento de quatro autores: Marcelo Rosenthal, Lilian Furtado, Tiago Omena e Pedro Henrique, e seu conteúdo traz diversas questões sobre interpretação de texto com respostas comentadas e que já fizeram parte dos certames.
O livro é especialmente importante para aquele tipo de prova em que as opções de resposta são semelhantes e um detalhe pode fazer a diferença na aprovação.
[Fonte: Blog QualConcurso]

domingo, 20 de novembro de 2016

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA e NORMA CULTA: preconceitos


O BCCCV esclarece:

Não é fácil estabelecer áreas de uso distintas para a norma culta e a norma-padrão porque muitas vezes as duas andam de mãos dadas. Por exemplo, na imprensa escrita se encontra simultaneamente o uso da norma canônica e das outras variedades linguísticas, embora o consenso seja de que os jornais e revistas de grande circulação são paradigmas da norma culta, pois produzidos por pessoas de escolarização completa, como os jornalistas, e circulam num estrato social urbano identificado como “culto”, de camadas da população que apresentam história de letramento familiar e amplo acesso aos bens de consumo, cultura e lazer.  

***
 
Falamos acima em variedades linguísticas. É inquestionável que as línguas variam, mudam, se expandem, morrem. As línguas comportam variações e mudanças no tempo, no espaço, na forma, no seu funcionamento. Encontram-se, portanto, variações geográficas (vocabulário e prosódia mudam de região para região); sociais (com as variáveis de classe, sexo, idade, grupo étnico, escolaridade e fatores individuais); de registro (formal e informal); estilísticas, semânticas, lexicais e fonológicas.
 
O problema do certo/errado (conceito embutido na dicotomia entre língua-padrão = correto, e não padrão = errado) parece residir na pouca compreensão de que a variação está inscrita na língua, é própria dela. Como lembra Marina Yaguello (2001), “nunca ninguém deteve a evolução de uma língua, a não ser deixando de falá-la”. Ensina a autora que a mudança linguística é movida por duas forças distintas: uma procede da língua mesma, é inerente à sua lógica interna; a outra procede da comunidade linguística, das condições sócio-históricas em que é produzida. 
 
A própria norma prescritiva não se põe a salvo das mudanças: ela também se deixa influir pelos empréstimos estrangeiros, pelas inovações e flutuações de uso (o verbo obedecer, por exemplo, antigamente era transitivo direto, passou a indireto e está voltando aos tempos clássicos na forma de obedecer ordens, obedecer o papai).

“O fato de as línguas passarem por mudanças no tempo é algo que pode ser percebido de mais de uma forma. Uma delas é o contato com pessoas de outras faixas etárias. Quanto maior a diferença de idade, maior a probabilidade de encontrarmos diferenças na forma de falar de duas pessoas”, explica Paulo Chagas (In Fiorin. Introdução à linguística. SP: Contexto, 2003).
 
***
 
Em seu artigo “Norma-padrão brasileira” (2002), Carlos Alberto Faraco esclarece que a raiz do preconceito linguístico na cultura brasileira e das atitudes puristas e normativistas que veem erros em toda parte e condenam qualquer uso – mesmo aqueles amplamente correntes na norma culta e em textos de nossos autores mais importantes – de formas que fujam ao estipulado pelos compêndios gramaticais mais conservadores está na grande distância que se colocou, desde o início, entre a norma culta e o “padrão artificialmente forjado”. 
 
É dentro dessa perspectiva da variação e evolução linguística – de regências verbais mutantes, ortografia e prosódia alteradas, novos significados a antigos vocábulos etc. – que Marcos Bagno diz ser preciso reconhecer que
 
tudo o que a Gramática Tradicional chama de “erro” é na verdade um “fenômeno” que tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. Se milhões de pessoas (cultas inclusive) estão optando por um uso que difere da regra prescrita nas gramáticas normativas é porque há alguma regra nova sobrepondo-se à antiga. Assim, o problema está com a regra tradicional, e não com as pessoas, que são falantes nativos e perfeitamente competentes de sua língua (Preconceito linguístico: o que é, como se faz. SP: Loyola, 2003).

Maria Tereza de Queiroz Piacentini 

sábado, 19 de novembro de 2016

BANDEIRA DO BRASIL: 19 CURIOSIDADES

Bom saber!
DIA DA BANDEIRA: 19/11
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(Foto: Lula Machado)
1 - A atual Bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889. O desenho é do pintor Décio 
Villares e o projeto, de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, todos positivistas. 
Ela é parecida com a bandeira do Império, que foi desenhada em 1822 pelo pintor Debret.
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Bandeira do Brasil adotada em 1889. O número de estrelas foi atualizado pela última vez em 1992, 
para acrescentar os estados de Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.
2 - Tradicionalmente, pensamos que o verde da Bandeira representa as matas do Brasil, enquanto
 o amarelo representa as riquezas minerais, o azul o céu e o branco a paz. Na verdade, a explicação 
mais aceita é de que o verde é a cor da família real portuguesa, a Casa de Bragança, enquanto o 
amarelo representaria os Habsburgos, a família da imperatriz Leopoldina, que era austríaca.
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Bandeira do Império do Brasil
3 - As constelações que compõem a Bandeira estão invertidas, ou seja, representadas não da forma 
como são vistas olhando para o céu, mas como se fossem vistas por um espelho, ou, como diz a lei
 5.700/1971, “como vistas por um observador situado fora da esfera celeste”.
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(Wikimedia Commons)
4 - “Ordem e Progresso”, lema escrito na bandeira, tem inspiração na filosofia positivista. 
No entanto, o lema completo, cunhado pelo criador do Positivismo, Augusto Comte, é
 “O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim” (sobre o positivismo no
 Brasil, veja texto da Biblioteca Nacional). 
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O quadro “Pátria”, de Pedro Bruno, 1919, representa a confecção da primeira Bandeira do Brasil. 
Pertence ao acervo do Museu da República, no Rio de Janeiro. 
5 - Não é permitido modificar as cores ou o lema da bandeira ao representá-la. Há um projeto de 
lei na Câmara dos Deputados que propõe mudar o lema para “Amor, Ordem e Progresso” 
(PL 2.179/2003), tendo por base a inspiração positivista original. 
6 - A Lei 5.700/1971 diz como deve ser confeccionada a Bandeira Nacional, onde ela deve ser usada,
 como deve ser o comportamento diante dela e como ela não pode ser usada. A Lei 8.421/1992 fez 
algumas modificações na lei anterior para adequar a Bandeira à nova divisão dos estados.
7 - Todos os dias a Bandeira Nacional deve ser hasteada no Congresso Nacional, nos Palácios do 
Planalto e da Alvorada, nas sedes dos ministérios, nos tribunais superiores, no Tribunal de Contas 
da União, nas sedes de governos estaduais, nas assembleias legislativas, nos Tribunais de Justiça,
 nas prefeituras e Câmaras de Vereadores, nas repartições públicas próximas da fronteira, nos navios
 mercantes e nas embaixadas.
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Em 2012, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) participou da cerimônia de hasteamento em 
comemoração ao Dia da Bandeira.
8 - As escolas públicas e particulares devem hastear e arrear a bandeira pelo menos uma 
vez por semana.
- Quando a bandeira estiver sendo hasteada ou arreada, ou levada em marcha ou cortejo, 
nenhum homem (exceto os militares) pode usar chapéu, boné ou qualquer outra coisa sobre 
a cabeça. Já os militares devem prestar continência.
10 - É proibido usar a bandeira como vestimenta.  Mas há um projeto na Câmara 
(PL 2.271/2007) que revoga essa proibição.
11 - Também é proibido reproduzir a bandeira em rótulos ou embalagens de produtos.
12 - A bandeira que fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília,
 é a maior bandeira nacional do mundo: tem 286 metros quadrados. Já o mastro tem 100 
metros de altura.
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(Foto: Paula Cinquetti)
13 - A bandeira desenhada no carpete do Plenário do Senado, logo abaixo da Mesa, é obra do 
auxiliar de serviços-gerais Clodoaldo Silva. Ele fez o desenho pela primeira vez em 1998 para 
celebrar o nascimento do filho. Desenhada com auxílio de um aspirador de pó, a obra agradou 
aos senadores e desde então nunca mais deixou de ser feita, sendo retocada todas as semanas.
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14 - Bandeiras rasgadas devem ser entregues à Polícia Militar para serem incineradas no Dia da Bandeira.
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A 15ª Companhia de Infantaria Motorizada, sediada no Paraná, incinera bandeiras inservíveis. 

[Fonte; Tumbir do Senado].

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A ou HÁ? 'rapidinha'

O BCCCV esclarece:

Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:
 Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.

Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.
Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.

• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.

Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

LEITURAS: dicas especiais

Para adquirir muitos conhecimentos:


As dicas de leitura desta semana estão muito legais. Começando pela obra Anita Malfatti no tempo e no espaço, de Marta Rossetti Batista. Em dezembro de 1917, a exposição de uma pintora pouco conhecida, recém-chegada de temporadas de estudo na Alemanha (1910-14) e nos Estados Unidos (1915-16), provocou um escândalo na cidade de São Paulo, reuniu a sua volta jovens inquietos como Mário e Oswald de Andrade, e transformou-se no estopim do modernismo.
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A trajetória singular de Anita Malfatti (1889-1964) constitui um dos fatos mais intrigantes da arte brasileira no século XX. Desde os anos 60, quando a pintora lhe abriu as portas de sua casa e ateliê, Marta Rossetti Batista rastreou arquivos, bibliotecas e coleções, públicas e particulares, reunindo e cruzando informações, até mapear todas as etapas de sua vida. O resultado desta pesquisa, empreendida durante mais de quatro décadas por esta que é uma das principais historiadoras de nosso modernismo.
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e para quem se interessou pela Semana de Arte Moderna, sugerimos o livro Artes plásticas na Semana de 22, de Aracy A. Amaral.  Publicada pela primeira vez em 1970, esta obra, ricamente ilustrada, chega à sua 6ª edição, revista e ampliada, com atualização bibliográfica e acréscimo, no apêndice, de dois textos de época inéditos em livro. Referência obrigatória no estudo da história da arte brasileira, expõe o contexto que fez da Semana um divisor de águas no nosso panorama cultural. “Referência básica para o estudo do modernismo brasileiro.” (Murnau Di Magalhães, Jornal de Brasília).
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E já que essa semana tivemos o feriado da proclamação da república, a sugestão é Essa tal Proclamação da República, de Edison Veiga. A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889. Porém, você sabe o que aconteceu meses antes do fim do Império? Com linguagem irreverente, o autor revela os fatos que antecederam a expulsão de dom Pedro II e da família imperial – como a ascensão da cafeicultura, a promulgação da Lei Áurea, a Guerra do Paraguai, o baile da Ilha Fiscal, a briga entre a maçonaria e a Igreja Católica, a revolta dos militares –, apresenta os personagens que participaram da queda da Monarquia, faz um panorama da sociedade brasileira do século XIX e conta a história dos hinos e da bandeira nacional. Trecho “Nem é preciso ter ido à escola para saber que Cristóvão Colombo colocou o ovo em pé, Pedro Álvares Cabral descobriu o que não estava coberto, dom João VI trouxe a turma toda para viver na colônia de férias tropical, e seu filho, dom Pedro I, disse ao povo que ficaria. E ficou. Por isso, quando resolvi escrever sobre a Proclamação da República, logo imaginei que todo mundo aqui – levanta a mão! – já tivesse ouvido algo sobre o assunto. Ainda que seja somente porque dia 15 de novembro é feriado e não tem aula (êêêêêêêêêêêêê!). Este não é um livro de História, com H maiúsculo. É um livro de histórias, todas minúsculas. Mas a soma delas irá ajudar a compreender um pedacinho da História do Brasil. Por isso convido-o, amigo leitor, a me acompanhar nas páginas que vêm por aí. Será uma verdadeira viagem ao século XIX, quando não existia internet, televisão, rock-and-roll, nem o seu avô.”

[Fonte: Varejão do Estudante]

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

POVOS ASTECAS: 'rapidinha'

Quem foram?

Você sabia que foram eles que deram origem aos mexicanos? Mas não é só isso.

https://www.bcccv..blogspot.com
O BCCCV eslcarece:

 Essa civilização tem uma cultura muito forte. Eles incorporaram a A, a escrita e a religião no dia a dia deles. Os astecas eram bastante guerreiros e habitavam a região do atual México, entre os séculos XIV e XVI. No século XIV fundaram a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
A sociedade asteca era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).
A agricultura era muito desenvolvida. Eles criaram técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo. Outro ponto forte desta civilização era o artesanato, que era riquíssimo. Tinham destaque a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. E por falar em deuses, a religião dos astecas era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Os astecas também foram responsáveis por desenvolver diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.

{Varejão do Estudante}

ANITA MALFATTI: 'rapidinha'

Um dos grandes nomes das artes: 

Ela foi uma das mais célebres pintoras brasileiras de destaque no século XX. Por conta de uma atrofia congênita no braço e na mão direita, passou a pintar com a mão esquerda. Seu nome é Anita Catarina Malfatti, mais conhecida por Anita Malfatti, pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora, uma das representantes do Modernismo brasileiro.

Anita ganhou destaque em 1917, quando fez uma exposição de arte com 53 obras. Ela foi bastante polêmica, inovadora e revolucionária ao apresentar obras que retratavam os personagens marginalizados dos centros urbanos. Isso causou reboliço e desaprovação nas classes mais abastadas e conservadoras da sociedade. Desta leva da exposição, algumas tornaram-se famosas e clássicos da pintura moderna, a exemplo da “A Estudante Russa”, “O Homem Amarelo” e “A Mulher de Cabelo Verde”.
Por conta desta exposição, foi fortemente criticada por Monteiro Lobato o que fez com que sua carreira quase fosse afetada. Por isso, deu uma pausa e retornou a pintura mudando de temática, produzindo, naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas populares.
Posteriormente, em 1922, participou da Semana de Arte Moderna com 22 obras, sendo uma das integrantes do Grupo dos Cinco, formado por ela, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.
[Fonte: Varejão do Estudante]

NORMA CULTA e LÍNGUA PADRÃO: Diferenciação

Para os linguistas, a língua-padrão se estriba nas normas e convenções agregadas num corpo chamado de gramática tradicional e que tem a veleidade de servir de modelo de correção para toda e qualquer forma de expressão linguística.
http://www.bcccv.blogspot.com
O BCCCV esclarece:


Querer que todos falem e escrevam da mesma forma e de acordo com padrões gramaticais rígidos é esquecer-se que não pode haver homogeneidade quando o mundo real apresenta uma heterogeneidade de comportamentos linguísticos, todos igualmente corretos (não se pode associar “correto” somente a culto).
 
Em suma: há uma realidade heterogênea que, por abrigar diferenças de uso que refletem a dinâmica social, exclui a possibilidade de imposição ou adoção como única de uma língua-modelo baseada na gramática tradicional, a qual, por sua vez, está ancorada nos grandes escritores da língua, sobretudo os clássicos, sendo pois conservadora. E justamente por se valer de escritores é que as prescrições gramaticais se impõem mais na escrita do que na fala. 
 
A cultura escrita, associada ao poder social, desencadeou também, ao longo da história, um processo fortemente unificador (que vai alcançar basicamente as atividades verbais escritas), que visou e visa uma relativa estabilização linguística, buscando neutralizar a variação e controlar a mudança. Ao resultado desse processo, a esta norma estabilizada, costumamos dar o nome de norma-padrão ou língua-padrão (Faraco, Carlos Alberto, “Norma-padrão brasileira”. In Bagno, M. (org.). Linguística da norma. SP: Loyola, 2002, p.40).
 
Aryon Rodrigues (in Bagno 2002, p.13) entra na discussão: “Frequentemente o padrão ideal é uma regra de comportamento para a qual tendem os membros da sociedade, mas que nem todos cumprem, ou não cumprem integralmente”. Mais adiante, ao se referir à escola, ele professa que nem mesmo os professores de Língua Portuguesa escapam a esse destino: “Comumente, entretanto, o mesmo professor que ensina essa gramática não consegue observá-la em sua própria fala nem mesmo na comunicação dentro de seu grupo profissional” (p. 18).
 
Vamos ilustrar os argumentos acima expostos. Não há brasileiro – nem mesmo professores de português – que não fale assim:
          – Me conta como foi o fim de semana...
          – Te enganaram, com certeza!
          – Nos diz uma coisa: você largou o emprego mesmo?
 
Ou mesmo assim:
          – Tive que levar os gatos, pois encontrei eles machucados.
          – Conheço ela há muito tempo, é ótima menina.
          – Acho que já tinha lhe visto antes. 
 
Então, se os falantes cultos, aquelas pessoas que têm acesso às regras padronizadas, incutidas no processo de escolarização, se exprimem desse modo, essa é a norma culta.  Já as formas propugnadas pela gramática tradicional e que provavelmente só se encontrariam na escrita [conta-me como foi / enganaram-te / diz-nos uma coisa / pois os encontrei / conheço-a há tempos / já o/a tinha visto] configuram a norma-padrão ou língua-padrão.
 
Se para os cientistas da língua, portanto, existe uma polarização entre a norma-padrão (também denominada “norma canônica” por alguns linguistas) e o conjunto das variedades existentes no Brasil, aí incluída a norma culta, no senso comum não se faz distinção entre padrão e culta.  Para os leigos, a população em geral, toda forma elevada de linguagem, que se aproxime dos padrões de prestígio social, configura a norma culta
 
Fica evidente em todas as consultas recebidas no sítio Língua Brasil que as pessoas transitam pela norma culta e norma-padrão sem fazer distinção entre as duas, pois é realmente tênue a linha demarcatória entre elas. 


Maria Tereza de Queiroz Piacentini 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

APRENDIZAGEM: Anotar para aprender

Fazer anotações na sala de aula ajuda na aprendizagem

O BCCCV informa:

Existem algumas técnicas para se aprender melhor o que o professor está ensinando na sala de aula. Uma delas é anotar todo o assunto que está sendo passado naquele momento. Mas por que isso realmente funciona? A primeira explicação é simples. Como você não consegue anotar tudo que o professor está dizendo, você tem que prestar atenção e fazer anotações das coisas mais importantes.
É aí que está o segredo: enquanto ouvimos, estamos o tempo todo realizando o trabalho mental de compreender e absorver as palavras para entender o que, daquilo tudo, é mesmo fundamental. O que for anotado é justamente o que foi processado pelo cérebro como importante.
Ao fazer uma anotação, a cabeça vaga menos. Essa ação ajuda a manter a atenção no que está sendo dito, com menos distrações. Na hora de retomar aquele assunto, de fazer a revisão, as anotações também ajudam a reconstituir a memória visual daquela aula e a relembrar a explicação do professor, de forma resumida, ressaltando os pontos-chave.
Mas atenção! Não adianta de nada você pegar o caderno do seu amigo para copiar. O aprendizado está justamente no ato de sintetizar tudo o que está sendo ouvido e transferir para o papel. Outra coisa importante: de nada adianta tirar fotos da lousa com celular ou tablet ou pegar os slides da aula. Vamos anotar, combinado?!

LEITURAS: Dicas para começar

Leituras e aventuras sobre escritas e desafios:

A primeira sugestão desta semana está pra lá de legal. Trata-se da obra A secretescrita e o desafio decifradorico, de Francisco Marques. José envia um bilhete para a família, que, ao abrir o envelope, descobre uma enigmática mensagem codificada. Agora, se quiserem que os signos do papel em suas mãos ganhem sentido, vão ter de se empenhar para decifrá-los. Em “A Secretescrita e o Desafio Decifradórico”, o leitor é convidado a participar da narrativa e desvendar os símbolos inscritos no misterioso poema de José, enquanto passeia por um universo cheio de aventuras e enigmas. Para isso, nas orelhas do livro, encontramos o famoso astrogal, um “aparelho de esconder mensagens” inventado por Enéas no século IV antes de Cristo.
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Na sequência, ainda seguindo o tema da escrita, a indicação é a obra Por escrito, de Elvira Vigna. A prosa de Elvira Vigna ocupa um lugar único na literatura brasileira. Na contramão de tudo que soa tradicional ou corrente, a autora vem, desde o fim dos anos 1980, trilhando um caminho próprio, na criação de um universo pessoal que parece se expandir a cada romance ou conto que publica. Com uma linguagem cortante e antissentimental, e uma visão de mundo cáustica e desiludida, os personagens de Elvira caminham trôpegos por cenários de devastação afetiva, emocional e pessoal. Este Por escrito é uma história de separação. Mas engana-se quem espera encontrar aqui mulheres chorando pelos cantos da casa. As vidas de Molly, Izildinha, Valderez e das outras personagens do livro são tão inquietantes e inesperadas quanto a prosa da autora. Por escrito é também uma história de desencontros, em que as pessoas parecem não ver quem está à frente delas. E quem está presente na cena vai sumindo devagarinho sem ninguém notar. Ao nos virarmos para o lado, encontramos apenas quem não esperávamos que estivesse lá. Uma história de esperas, sem Ulisses que valham a pena. E de muitos erros.
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Por fim, a dica é um lançamento bem divertido, Diário de um banana 11 – vai ou racha, de Jeff Kinney. A pressão só está aumentando para Greg Heffley. A única coisa que ele é realmente bom é em jogar videogames, mas seus pais querem que ele expanda seus horizontes fazendo algo – qualquer coisa! – diferente. Quando Greg encontra uma filmadora antiga em seu porão, ele acredita ter descoberto exatamente o que precisava para provar que é muito talentoso. Com a ajuda de seu melhor amigo, Rowley, ele planeja fazer um filme de terror… e ficar rico e famoso. Dessa vez, vai ou racha!! Mas será que fazer um filme é um plano inteligente? Ou seria só mais uma receita de desastres para Greg?

Palavras japonesas originárias da língua portuguesa:

RAPIDINHA:
Como é que duas línguas tão diferentes se unem em algum momento? 
Existem diversos fatores para isso. Em 1543, os Portugueses chegaram à ilha de Tanegashima, sendo os primeiros europeus a estabelecerem contato com o Japão. Durante o século XVI foi grande a influência portuguesa no país.
Os japoneses, curiosos e ávidos de conhecimento, no contato com os portugueses, passaram a ter contato com diversos produtos e técnicas que até então desconheciam. Foi com os portugueses que eles enriqueceram a sua dieta alimentar, melhoraram as técnicas metalúrgicas, de construção naval e meios de navegação. Adquiriram novas noções estéticas e diferentes estilos artísticos, a pintura a óleo, a matemática, a geografia, a engenharia, e a música; passaram a conhecer e a usar o relógio, o vidro, os espelhos e a lã; experimentaram um novo tipo de farmacêutica e medicina; conheceram um novo estilo urbanístico e importaram invenções revolucionárias como a espingarda, e com ela o uso da pólvora, e os óculos.
E na língua não foi diferente. Os português influenciaram e muito! Confira abaixo:
Algumas palavras japonesas de origem portuguesa:
Bateren (padre)
Battera (bateira)
Bidoro (vidro)
Birodo (veludo)
Botan (botão)
Buranco (balanço)
Joro (jarro)
Juban (gibão)
Karuta (carta)
Kappa (capa)
Konpeito (confeito)
Kirisutan (cristão)
Oranda (Holanda)
Orugan (Orgão)
Pan (pão)
Shabon (sabão)
Tabako (tabaco)
Tempura (tempero ou têmpuras)

O contrário também aconteceu. Temos algumas palavras no português que é de origem japonesa.
Biombo (byobu)
Catana (katana)
Caqui (Kaki)

Japoneira (ou Camélia – Tsubaki), uma das mais bonitas árvores dos jardins portugueses, é designada por japoneira, por ser uma espécie trazida do Japão no século XVI. Outra espécie de árvore existente em Portugal, nos Açores, trazida do Japão, é a Criptomeria ou Cedro Japonês.

{Fonte: Varejão Estudante}

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

SUSTENTABILIDADE: O que é?

Muito se fala em sustentabilidade. E em todos os locais: jornais, revistas, escolas, internet. Existem até reuniões com dirigentes de países para se falar sobre o tema. Como se pode ver, sustentabilidade é realmente uma coisa muito importante para as nossas vidas. Entretanto, o que seria mesmo, esta palavra tão em voga?

Atualmente, o termo é bastante utilizado para designar o bom uso dos recursos naturais da Terra, como a água, as florestas etc.. Etimologicamente, a palavra sustentável tem origem no latim “sustentare”, que significa sustentar, apoiar e conservar. O conceito de sustentabilidade está normalmente relacionado com uma mentalidade, atitude ou estratégia que é ecologicamente correta, e viável no âmbito econômico, socialmente justa e com uma diversificação cultural.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
Sustentabilidade Ambiental e Ecológica: É a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, mantendo a qualidade de vida e o ambiente em harmonia com as pessoas. O desafio da humanidade é preservar seu padrão de vida e manter o desenvolvimento tecnológico sem acabar os recursos naturais do planeta.
Sustentabilidade Empresarial: Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio ambiente. Nas empresas, o conceito de sustentabilidade está ligado diretamente com responsabilidade social, tornou-se inclusive uma vantagem competitiva.
A sustentabilidade social: É o conceito que descreve o conjunto de medidas estabelecidas para promover o equilíbrio e o bem-estar da sociedade, através de várias iniciativas que têm como objetivo ajudar membros da sociedade que enfrentam condições desfavoráveis.

NORMA CULTA E LÍNGUA-PADRÃO

Mesmo que não se mencione terminologia específica, é evidente que se lida no dia a dia com níveis diferentes de fala e escrita. É também verdade que as pessoas querem “falar e escrever melhor”, querem dominar a língua dita culta, a correta, a ideal, não importa o nome que se lhe dê. 

 
O padrão de língua ideal a que as pessoas querem chegar é aquele convencionalmente utilizado nas instâncias públicas de uso da linguagem, como livros, revistas, documentos, jornais, textos científicos e publicações oficiais; em suma, é a que circula nos meios de comunicação, no âmbito oficial, nas esferas de pesquisa e trabalhos acadêmicos. 
 
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Não obstante, os linguistas entendem haver uma língua circulante que é correta mas diferente da língua ideal e imaginária, fixada nas fórmulas e sistematizações da gramática. Eles fazem, pois, uma distinção entre o real e o ideal: a língua concreta com todas suas variedades de um lado, e de outro um padrão ou modelo abstrato do que é “bom” e “correto”, o que conformaria, no seu entender, uma língua artificial, situada num nível hipotético. 
 
Para os cientistas da língua, portanto, fica claro que há dois estratos diferenciados: um praticamente intangível, representado nas normas preconizadas pela gramática tradicional, que comporta as irregularidades e excrescências da língua, e outro concreto, o utilizado pelos falantes cultos, qual seja, a “linguagem concretamente empregada pelos cidadãos que pertencem aos segmentos mais favorecidos da nossa população”, segundo Marcos Bagno (A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. SP: Parábola, 2003, p. 51). 
 
Convém esclarecer que para a ciência sociolinguística somente a pessoa que tiver formação universitária completa será caracterizada como falante culto (urbano).
 
Sendo assim, como são presumivelmente cultos os sujeitos que produzem os jornais, a documentação oficial, os trabalhos científicos, só pode ser culta a sua linguagem, mesmo que a língua que tais pessoas falam e os textos que produzem nem sempre se coadunem com as regras rígidas impostas pela gramática normativa, divulgada na escola e em outras instâncias (de repressão linguística) como o vestibular. 
 
Isso é o que pensam os linguistas. E o povo – saberá ele fazer a distinção entre as duas modalidades e os dois termos que as descrevem?

Maria Tereza de Queiroz Piacentini