quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PRONOMES: dúvida cruel - CUJO E CUJA


No português moderno, cujo é pronome relativo que se emprega em sentido possessivo. Vale por de quem ou de quedo qual. É imediatamente seguido de um substantivo ou palavra substantiva, com quem deve concordar flexionando no feminino (cuja) e no plural (cujos e cujas). Sendo pronome relativo, ele se reporta a um substantivo mencionado anteriormente, ou seja, indica uma posse de alguém ou de algo referido antes:

1. Sofrem as mães cujos filhos vão à guerra.
2. O problema cuja solução buscamos não é exclusivo da nossa época.
3. Dias depois conheceu Orfeucujo irmão havia sido seu companheiro de batalhas.
4. Por indicação do professor, leram dez livros no semestre, cujos autores são considerados pós-modernos.
5. Os astronautas estudaram o volume dos oceanoscuja poluição pode interferir no equilíbrio ecológico do planeta.
6. Quando chegamos àquelas terras, o primeiro impacto visual foi dado pelos imensos campos cultivados, cujo amarelointenso inspirou a imaginação do pintor Van Gogh.

Você pode conferir o entendimento e uso correto do pronome nessas frases fazendo uma leitura de trás para frente: trata-se de 1) os filhos das mães; 2) a solução do problema; 3) o irmão de Orfeu; 4) ou autores dos 10 livros; 5) a poluição dos oceanos e 6) o amarelo dos campos cultivados.

Esquematizando:

- o pronome cujo deve ter  um antecedente e um consequente, ambos substantivos e um diferente do outro;

- deve concordar em gênero e número com o substantivo consequente;

- não admite artigo após si – *cujos os filhos* – pois esse pronome já contém em si o artigo definido.

ERROS POSSÍVEIS MAS EVITÁVEIS

Errado: Gostei do CD cujo me emprestaste. [não tem consequente, ou seja, não tem substantivo depois]
Certo: Gostei do CD que me emprestaste.

Errado: Li o livro “O Vermelho e o Negro” de Stendhal, cujo livro me encantou.
             [O consequente é repetição do antecedente]
Certo: Li o livro “O Vermelho e o Negro” de Stendhal, que/o qual me encantou.
Ou: Li o livro “O Vermelho e o Negro” de Stendhal, cujo enredo me encantou.

Errado: Saiu nova edição da revista Cultura, cuja a tiragem é de mil exemplares.
             [ocorrência proibida: o artigo definido o, a, os, as junto com o pronome]
Certo: Saiu nova edição da revista Cultura, cuja tiragem é de mil exemplares.

Errado pela norma-padrão: Tenho um amigo que o pai dele é general.
Certo: Tenho um amigo cujo pai é general.

CUIDADO ESPECIAL

Observar sempre o uso adequado da preposição antes do pronome relativo, conforme tratado na coluna Não Tropece na Língua 9:

Este é o romance a cujo autor me refiro.

Votaremos no candidato com cujas ideias concordamos.

Fomos a Jerusalém, de cujas colinas tiramos belas fotos.

Os consumidores recebem botijões por cuja segurança as empresas de gás devem se responsabilizar.

Enfim, é pela sofisticação do seu emprego que o pronome cujo é praticamente uma exclusividade da linguagem culta escrita. Mas vale a pena aprender a bem usá-lo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CAMINHADA SEGURA





Toda atividade física exige alguns cuidados antes da prática. A caminhada é um exercício popular, que exige poucos equipamentos adequados e pode ser praticado por pessoas de qualquer idade. Os profissionais da saúde, entre médicos, nutricionistas e educadores físicos recomendam o acompanhamento especializado para qualquer atividade física.
Mas, algumas dicas podem ser seguidas por qualquer praticante da caminhada.
- Comece com 5 minutos de caminhada lenta, para o aquecimento dos músculos e preparação do sistema cardiovascular.
- Passe, depois, para um ritmo mais intenso, por 20 a 50 minutos, evitando ficar ofegante.
- Ao final da atividade, é muito importante voltar à calma. Isso pode ser feito caminhando devagar por 5 minutos.
- Faça alongamentos antes e após a caminhada. Atenção especial à musculatura das panturrilhas (“barriga da perna”), posterior das coxas e glúteos.
- Caminhe regularmente, no mínimo 3 vezes por semana.
Alguns cuidados também são recomendados por médicos e fisioterapeutas, para se praticar a caminhada.
- Prefira horários com menor incidência da luz solar (até às 10h ou após às 16h). Lembre-se de usar o protetor solar.
- Use calçados adequados, confortáveis e que proporcionem bom amortecimento. As roupas devem ser leves e arejadas.
- Beba água à vontade: antes, durante e depois da atividade.
- Inicialmente, percorra distâncias maiores em velocidades menores. Somente após ganhar capacidade física, aumente a velocidade.

ACORDO ORTOGRÁFICO PARA TODOS:

ACORDO ORTOGRÁFICO PARA TODOSACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Tabela organizada por Maria Tereza de Queiroz Piacentini*
Decreto nº 6.583, de 29.9.2008
Na coluna à esquerda estão expostas as regras do Acordo, a maioria ipsis litteris; à direita, em itálico, exemplos extraídos do Acordo, e em redondo, exemplos nossos.
1O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:a A (á)
b B (bê) etc.
2As letras kw e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a)  Em antropônimos (nomes de pessoas) e topônimos (nomes de lugares) originários de outras línguas ederivados» Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano.
b) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional:» TWA, KLM; K-potássio, W - oeste (West); kg -quilograma, km - quilômetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt
3Verbos em -iarligados a substantivos com as terminações átonas -ia ou -io, admitem variantes na conjugação:negoceio ou negocio (cf. negócio); premeio ou premio (cf. prêmio); etc.
Outros: remediar (cf. remédio)- intermediar - agenciar - comerciar
4Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em E tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo:bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé oucanapê, caraté ou caratê, croché oucrochê, guiché ou guichê, matiné oumatinê, nené ou nenê, puré ou purê, rapé ou rapê 
balé ou balê
Também: cocó, judo e metro
5Não se usa o acento agudo nos ditongos abertos "ei" e"oi" das palavras paroxítonas:assembleia, boleia, estreia, europeia, ideia, Coreia, proteico
Obs.: Nas oxítonas e nos monossílabos tônicos o acento permanece: constrói, herói, dói, papéis, coronéis.eu apoio, ele apoia, boia, heroico, introito, jiboia, paranoia
6Não se usa acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que têm tônico oral fechado em hiato com terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou subjuntivo:[principais verbos: dar, crer, ler, ver]
deem, creem, descreem, leem, releem, veem, interveem, preveem, desdeem (de desdenhar)
7Não se usa o acento circunflexo nas palavras terminadas no hiato "oo":substs.: enjoo, voo, zoo
verbos:<destoo, entoo, povoo
“Eu magoo, mas também perdoo.”
8Não se usa o acento agudo nas paroxítonas com "i" e"u" tônicos quando precedidos de ditongo:feiura - baiuca - boiuno
cheiinho - saiinha
Cp. seriíssimo, feiíssimo (proparoxítonas)
9Os verbos arguir redarguir prescindem do acento agudo na vogal tônica grafada nas formas rizotônicas:arguo, arguis, argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam
Mas: ontem arguí um candidato. [mesma regra de “atraí, construí, influí”]
10Os verbos aguar, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir e afins, podem ser escritos de duas formas:averiguo,averigua, averiguam; averigue; enxaguo, enxagua, enxaguam; enxague, enxague, enxaguem, etc.; delinquo, delinqui, delinquem;
» com a vogal u tônica, porém sem acento gráficoOU:  averíguo, averíguas, averígua, averíguam; averígue, averígues, averígue, averíguem; enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxágue
» com as vogais ou radicais acentuadas fônica e graficamente
11Acento diferencialAssim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s)
Não se usará mais acento em
parapelapolopelopera.
Continua em: pôr pôde
Facultativo: fôrma
12O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Conserva-se apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados:hübneriano, Hübner, mülleriano, Müller
Anhangüera [tupi, “diabo velho”]
Barigüi [tupi, “mosquito”]
13Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio:anos-luz, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tio-avô, turma-piloto; amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, porto-alegrense, sul-africano; afro-asiático, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiro-ministro, segunda-feira; conta-gotas,  guarda-chuva
Obs. 1: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente:girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
Mas: para-brisa, para-choque, para-lama, para-raios, para-sol
Obs. 2: As palavras compostas que contêm formas de ligação, como preposições, perdem o hífen:água de coco, café da manhã,  cor de mel, [o] dia a dia, [um] deus nos acuda, dona de casa, mão de obra, pé de moleque, pôr do sol.
Exceções: água-de-colônia, ao deus-dará, à queima-roupa, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia.
14Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas (com ou sem formas de ligação):couve-flor, erva-doce, feijão-verde; ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, formiga-branca; andorinha-do-mar, andorinha-grande, cobra-d’água, bem-te-vi
15Emprega-se o hífen nos compostos com bem malquando o segundo elemento começa por vogal ou h e entre eles há unidade sintagmática e semântica.                                                                        Quando o segundo elemento inicia por consoante, a regra geral é ocorrer a junção. No entanto, o advérbiobem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com o segundo elemento.              bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (malcriado), bem-falante (malfalante), bem-mandado, bem-nascido (malnascido) , bem-soante(malsoante), bem-visto(malvisto).                                      Mas: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença
16Emprega-se o hífen nos compostos com os elementosalémaquémrecém sem:além-Atlântico,  além-fronteiras; aquém-Pireneus; recém-casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha
17Emprega-se o hífen com os prefixos hiper, inter,super quando combinados com elementos iniciados por R:  hiper-requintado, inter-resistente, super-revista  hiper-raivoso, inter-regional, super-rico
Quanto a sub, mantêm-se as regras:
» hífen para separar as letras B do prefixo e da palavra-base:sub-base, sub-bibliotecário, sub-bosque
» hífen antes de R:sub-racial, sub-ramo, sub-regional, sub-reitor, sub-relator, sub-reptício, sub-rogar
» hífen quando o segundo elemento inicia por H(conforme item seguinte, ex. sub-hepático):sub-hidroclorato, sub-hirsuto, sub-horizonte
Contudo, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP 2009 trazsubumanidade e subumano além de sub-humanidade e sub-humano, não tendo exemplificado o uso com habitação(nem sub-habitação, nem subabitação).
18Emprega-se o hífen nas formações com prefixo em que o segundo elemento começa por H:anti-higiênico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; geo-história, neo-helênico,  semi-hospitalar
19Emprega-se o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento:anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno 
micro-organismo ou microrganismo
O prefixo RE foge à regra, ou seja, mantém-se a grafia de dois “ee” juntos, sem hífen:reeducar, reerguer, reelaborar, reestruturar
20Não se usa hífen nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou Sdevendo estas consoantesduplicar-se:antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, biorritmo, hiossatélite eletrossiderurgia, microssistema
21Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares:a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, o eixo Rio-São Paulo, a dicotomia teoria-prática
22Nas formações com o prefixo co-este aglutina-se “em geral” com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o:coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.
Não mudaram: coabitar, coestaduano, coeternidade
Obs.: O VOLP 2009 traz coerdeiro. Já a Base XVI, 1º, a, do Acordo exemplifica o uso de hífen quando o segundo elemento inicia por com a palavra co-herdeiro.Grafia atual (em alguns casos, causando problema de identificação): coautor, coacusado, coadquirir, coedição, coeducar, coemitente, coendossar, coerdar, cofator, cofiador, cogestão, copartícipe, corredator, corresponsável, corréu, corré, cossenhor, cosseno, cossignatário
Novas palavras no VOLP, entre outras: coaluno, coassociação, cointeresse, cossísmico
23Emprega-se o hífen nas formações com os prefixoscircum- pan- quando o segundo elemento começa por vogalm, n, ou h:circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-negritude
circum-hospitalar; pan-americano, pan-helênico, pan-ótico, pan-mítico, pan-naturalista. Mas: O Panóptico [livro] e um panótico/panóptico [por tradição]
24A letra minúscula inicial é usada:
a)   Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes.segunda-feira etc.
b)   Nos nomes dos dias, meses, estações do ano.janeiro, fevereiro, verão, outono etc.
c)   Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.
d)   Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas):norte, sul (mas: SW sudoeste)
25A letra maiúscula inicial é usada: nos antropônimos e topônimos; nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos; nos nomes de instituições; nos nomes de festas e festividades; nos títulos de periódicos; nos pontos cardeais ou equivalentes quando empregados absolutamente; em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou totalmente em maiúsculas:João, Branca de Neve
Biguaçu
Netuno
Páscoa, Carnaval, Quarta-Feira de Cinzas
Diário Catarinense
Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte,por norte de Portugal, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático
ONU, NATO, H2O, Sr., V. Exª.
26Uso facultativo das maiúsculas ou minúsculas:
a)  nos bibliônimos (nomes de livros) – afora a primeira inicial maiúscula;a) Casos e ocasos raros no Brasil ou Casos e Ocasos Raros no Brasil
b)   em palavras usadas reverencialmente, formas de tratamento ou hagiônimos (nomes religiosos);b) senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel/ Bacharel Mário Silva, Vossa Senhoria ou vossa senhoria, papa ou Papa Bento XVI; santa ou Santa Inês
c)   nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas;c) aritmética/ Aritmética, ciências/Ciências
d)   em início de versos; em categorizações de logradouros públicos, templos e edifíciosd) rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Leões, igreja ou Igreja do Bonfim, templo ou Templo do Apostolado, palácio ou Palácio da Cultura, edifício/ Edifício X
27divisão silábica em regra se faz pela soletração e por isso não se tem de atender aos elementos constitutivos dos vocábulos segundo a etimologia.» a-ba-de, bru-ma, ca-­cho, ma-lha, ó-xi-do, ro-xo, te-me-se, bi-sa-vó, de-sa-pa-re-cer,  hi-­pe-ra-cús-ti-co, i-ná-bil, su-bo-cu-lar, su-pe-rá-ci-do; am-bi-ção, de-sen-ga-nar, en-xa-me,ca-dei-ra, flu-iu, cam-brai-a, tran-so-ce-a-no, vo-os, prê-mio/prê-mi-o
Exceções: (prefixos em b ou antes de L ou R): comoab- legação [ablegação], ad- ligar [adligar], sub- lunar[sublunar] – sub-rei-tor, sub-li-nhar ou su-bli-nhar ab-di-car, op-tar, sub-por, ab­-so-lu-to, ad-je-ti-vo, af-ta,  íp-si-lon, ob-vi-ar; des-cer, nas-cer, res-ci-são; ac-ne, ad-mi-ro, di-a-frag-ma, ét-ni-co, rit-mo, sub-me-ter, am-né-si:a; cor-ro-er; as-sei-o, bis-se-cu-lar; subs-cre-ver; co-or-de-nar
28Assinaturas e firmas, incluindo cidades
Para ressalva de direitos, cada qual poderá manter a escrita que, por costume ou registro legal, adote na assinatura do seu nome.Arquiirmandade do Espírito Santo MacroEngenharia e Infra-Estrutura Ltda. Projetos e Idéias Ltda.
Com o mesmo fim, pode manter-se a grafia original de quaisquer firmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e títulos que estejam inscritos em registro público. (Aqui se incluem os nomes das nossas cidades)Cananéia - SP
Pompéia - SP
Bairro Lindóia (Curitiba-PR)
Lindóia do Sul - SC
Jóia - RS
Diferente é o caso de nomes de países e lugares que não são originais da língua portuguesa e sofreram tradução:Coreia do Norte, Coreia do Sul, Eritreia e
Pompeia (Itália)
* Maria Tereza de Queiroz Piacentini, diretora do Instituto Euclides da Cunha e autora  dos livros: "Só Vírgula"; "Só Palavras Compostas"  e "Língua Brasil – Crase, Pronomes & Curiosidades"