quarta-feira, 30 de junho de 2010

DÚVIDA CRUEL: O BCCCV informa.

CONCORDÂNCIA NOMINAL: 
É PROIBIDO... É PRECISO...


Tivemos na semana passada uma orientação ou norma gramatical no seguinte sentido: os adjetivos BOM, NECESSÁRIO, PRECISO e PROIBIDO, entre outros, em função predicativa e antepostos ao sujeito, ficam invariáveis (ou seja, no masculino singular) quando o sujeito da oração constitui-se de substantivo usado de forma indeterminada, de modo vago ou geral, portanto sem artigo definido. Temos abaixo alguns exemplos:

1) Água pura é bom para tudo.
2) Cerveja é gostoso no verão.
3) É necessário muita fé, antes de mais nada.
4) É necessário boa vontade para fazer tal serviço.
5) É proibido entrada de pessoas estranhas.
6) Proibido saída.
7) Proibido carroças na ponte das 7 às 19 h.
8) É proibido animais na enfermaria e no pátio.
9) É preciso qualidades de modelo para ser elegante?
10)É preciso consciência.

Desde que haja a determinação (com o artigo definido ou pronome), a concordância é exigida, dizem os manuais de gramática. Eu diria que essa concordância é comum, mas não chega a ser absoluta. Vejamos o mesmo tipo de frase com o substantivo-sujeito determinado:

1) A água que bebemos é boa.
2) É gostosa essa cerveja.
3) É necessária toda a fé possível para se chegar ao céu.
4) É necessária a boa vontade de uma santa para fazer tal serviço.
5) É proibida a entrada de pessoas estranhas.
6) É proibida a saída antes do término da sessão.
7) São proibidas as carroças na ponte das 7 às 19 h.
8) São proibidos os animais sem dono na enfermaria e no pátio.
9) São precisas as seguintes qualidades para figurar na lista das 10 mais.
10)É precisa a consciência de uma criança para ser feliz.

Até o número 8 temos frases usuais, de uso corrente. Mas as construções 9 e 10 soam completamente artificiais. O que se pode concluir, então, é que no português brasileiro não se costuma flexionar o adjetivo “preciso” quando anteposto ao sujeito. Nós até flexionamos seu similar “necessário”, mas não o adjetivo “preciso”, que sempre tem uma implicação de neutralidade, como vimos na coluna NTL 226. Comprove-se o fato:

É preciso as seguintes qualidades para figurar na lista das 10 mais.

É preciso a consciência de uma criança para ser feliz.

Ou se usa o adjetivo assim no neutro, ou se faz a substituição:

São necessárias as seguintes qualidades para figurar na lista das 10 mais.

É necessária a consciência de uma criança para ser feliz.

Nessa esteira, perguntou uma leitora se está correta a concordância nominal na seguinte frase: Para a implementação da lei será necessária modificação na estrutura administrativa do Estado. Sua dúvida é se ela deveria usar “necessário”, já que o substantivo “modificação” não está antecedido de nenhum artigo (e não está – explico – porque aí se subentende uma modificação ou alguma/ qualquer modificação).

A frase está correta, sim, pois é possível usar o neutro/masculino singular nesse caso, mas não obrigatório. Portanto as duas formas são válidas. Enfim, o que rege esse tipo de concordância é a eufonia.

domingo, 27 de junho de 2010

JEITINHO BRASILEIRO:

O uso das aspas é, sem dúvida, outra grande reivenção do famoso "jeitinho brasileiro". Na gramática tradicional, o elemento tem a função de delimitar citações, realçar palavras e apresentar palavras em sentido figurado e/ou gírias. Além, é claro, de ter grande função estilística no texto, como, por exemplo, a formação de ironia; no entanto é importante ressaltar que o sinal gráfico sozinho, isto é, sem a construção adequada no interior da argumentação, não tem o poder de formar uma ironia.
Valendo-se da função de apresentar termos e expressões em sentido figurado, muitos brasileiros têm utilizado esse artifício para disfarçar um outro problema: o conhecimento cada vez menor do léxico.


O USO EXAGERADO DAS ASPAS - que muitas vezes reflete a falta de vocabulário na redação - está impregnando também a linguagem falada. 

NÃO HAVERIA PROBLEMA SE FOSSE OCASIONAL, o que está alarmante é a dificuldade do falante jovem em se expressar em sua língua materna.

O fenômeno do uso excessivo de aspas, que já é sentido a algum tempo na escrita, vem gradativamente também afetando a língua falada. Isso é verificado no cotidiano e até mesmo na mídia, pelo uso das aspas na comunicação oral com o já famoso gesto feito com os dedos. Se fosse simples ironia, a própria entonação já daria conta de expressar. No entanto, é falta de vocabulário mesmo! E em todas as outras já virou PIADA SEM GRAÇA!!!

sábado, 26 de junho de 2010

GRAFIA SEM HISTERIA:

  • As exceções tornam complicado decorar regras para escrever corretamente, assim, para evitar as gafes de ortografia, deve-se ter sempre um dicionário ao lado.
A ortografia tem por objetivo definir normas segundo as quais as palavras devem ser escritas a fim de serem consideradas corretas.
Se quiser fugir de um vexame linguistico e, principalmente, não ser o próximo candidato na empresa ao seguro-desemprego, comece a dar importância à grafia das palavras!!!


ERRADO                                              ---------------              CERTO

água de coco                                                                            água-de-coco
amigo secreto                                                                           amigo-secreto
Ano Novo                                                                                ano-novo
asterístico                                                                                 asterisco
calabreza                                                                                 calabresa
Carnaval                                                                                  carnaval
esfiha                                                                                       esfirra
excessão                                                                                  exceção
hamburger                                                                                hambúrguer
hollerith                                                                                    holerite
kibe                                                                                         quibe
kilo                                                                                          quilo
kiwi                                                                                         quiuí
layout                                                                                      leiaute
licença maternidade                                                                 licença-maternidade
lua de mel                                                                               lua-de-mel
mesa redonda                                                                         mesa-redonda
mini curso                                                                               minicurso
mortandela                                                                             mortadela
mussarela                                                                               muçarela, mozarela
menas                                                                                    menos
pralização                                                                              paralisação
ponkan                                                                                  poncã
previlégio                                                                               privilégio
pré-estabelecido                                                                    preestabelecido
público alvo                                                                           público-alvo
sócio-economico                                                                   socioeconomico
stress                                                                                    estresse

sexta-feira, 25 de junho de 2010

L♥I♥V♥R♥O♥S

BENDITO O QUE SEMEIA LIVROS


Oh! Bendito o que semeia livros...
livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!!!
O livro caindo n'alma
é germe - que faz a palma,
é chuva - que faz o mar.

(Castro Alves)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

REDAÇÃO: Dicas espertas do BCCCV

"Um dos piores erros que os candidatos podem cometer em uma prova de redação é a extrema preocupação com a forma, com a gramática. O importante é que ele opine sobre o tema", explica a coordenadora da banca de avaliação de redações da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Marisa Magnus Smith.
Já faz tempo que o segredo de escrever uma boa redação deixou de ser o fato de não errar a gramática. Na opinião de especialistas, acima de tudo, uma boa redação de vestibular - que nada mais é do que um teste para averiguar a capacidade do estudante em opinar e refletir - deve conter argumentação bem colocada e bem fundamentada.
Para se sair bem em sua "defesa", os especialistas dizem que os candidatos não devem ficar "em cima do muro" (ora a favor, ora contra o tema), tampouco comprar opiniões do senso-comum. Se o candidato não estiver certo do que está dizendo e não expuser razões para pensar daquela forma o texto fica vazio. "O texto tem que ter posicionamento, se for exclusivamente informativo não é bom. Aliás, não dá nem para começar a escrever um texto se não tiver uma opinião. Um texto sem opinião não existe", reforça o professor de redação do Cursinho Anglo, Maurício Soares Filho.
Para entender melhor por que os especialistas defendem essa ideia é fácil: imagine que as drogas acabaram de ser legalizadas pelo governo. Segundo os especialistas, se as pessoas abrem o jornal e procuram um artigo sobre a questão e encontram um texto sem nenhuma argumentação ou opinião, elas não refletirão, além de chato de ler. Para eles, aquilo que o leitor espera de um articulista é o mesmo que um examinador de vestibular espera de um futuro universitário (especialmente se for de universidade pública): opinião e reflexão.

De acordo com Soares Filho, para seu texto causar impacto, porém, a opinião deve estar muito clara. Por isso, a construção da redação deve valorizar seus argumentos. A ordem é apostar na organização da estrutura textual para não perder o fio da meada. "Organizar as informações é o segredo para fazer que a opinião apareça", complementa Soares Filho.
Treinando um texto nota 10
Se a intenção é obter destaque por meio de uma boa argumentação, o que fazer para se preparar? Ler, ler, ler e escrever, escrever e escrever. "O hábito da leitura ajuda a desenvolver a escrita. Além disso, com a prática da redação, alguns padrões de textualidade são mais facilmente assimilados do que pelo professor a falar em sala de aula", enfatiza Marisa.
Para Soares Filho, a prova de redação é 50% leitura e 50% escrita. "Uma é conseqüência da outra. O primeiro passo para ter sucesso é ler o tema com muita atenção e, em seguida, posicionar sua opinião para definir o que será defendido".
Uma boa dica é ler editoriais, crônicas, artigos e textos assinados que emitam opinião sobre o tema que é retratado. Com isso, é possível criar uma bagagem de como e em que momentos é pertinente evidenciar as opiniões pessoais.
Outra dica valiosa é procurar ser autêntico. Na hora de escrever um texto sobre a legalização das drogas ou do aborto ninguém precisa "encarnar o revolucionário" para passar em um vestibular de uma universidade famosa por sua histórica política de contestação. A autenticidade do seu pensamento deve estar refletida em seu texto, nem mais, nem menos.
"Como professor, uma de minhas preocupações é esclarecer para os meus alunos que eles não devem fingir ser uma pessoa que não são na hora de escrever, pois assim, terão dificuldades em sustentar os argumentos, e fica muito fácil se contradizer, o que compromete a qualidade do texto", diz Maurício.
Por fim, a prova de redação serve para avaliar a capacidade do candidato de se comunicar por escrito, de fazer reflexão e de conseguir se expressar de maneira simples e coesa. Por isso é tão importante não ser superficial e mostrar uma visão crítica sobre o tema a ser discutido.

terça-feira, 15 de junho de 2010

LEI SECA

" 0 PÚBLICO CARIOCA FICARÁ PARANÓICO NOS DIAS DE JOGO NO MARACANÃ."
Por quê? Porque além de o prefeito proibir a venda de bebida alcóolica nas imediações do estádio, o Acordo Ortográfico determina que o ditongo oi, nas palavras paroxítonas, não é mais acentuado.
  • nas palavras oxítonas e monossílabas, o ditongo aberto ói permanece com acento.
  • Exemplo: A paranoia dos torcedores dói em todos.
FRASE CORRETA: O público carioca ficará paranoico nos dias de jogo no Maracanã.

PROBLEMAS NÃO, RESPEITO SIM!

Não é justo, agora, que todas as dificuldades da Língua Portuguesa sejam imputadas ao Acordo Ortográfico, que unificou a maneira de escrever dos países que falam o português. O próprio Ministro da Educação acredita, conforme declarou, "que a nova ortografia não será problema para os brasileiros". Nossa língua sempre foi considerada difícil e não é levada a sério. Isso é que precisa mudar. Que tal aproveitar o momento e começar uma campanha de respeito à língua Portuguesa? Por isso o BCCCV (Batalhão de Cidadania e Civilidade contra a Violência - Educação BCCCVISTA em escolas públicas) divulga algumas novidades.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

VIVA O nacionalismo!

"O cupuaçú é nosso!"
Será!?!
Assim, vamos perdê-lo.
Defendamos a produção brasileira e as mudanças ortográficas.
Entretanto, NÃO HOUVE MUDANÇAS em relação ÀS PALAVRAS OXÍTONAS, isto é, todas as oxítonas terminadas em "i" e "u" não são acentuadas.
A única exceção é quando formam hiato com a sílaba anterior.
Exemplo: Nas marges do Rio Jaú (hiato a/ú), no Amazonas, vê-se árvores de cupuaçu (sem acento).

PORTANTO: O correto é > O CUPUAÇU É NOSSO!

terça-feira, 8 de junho de 2010

DICA ESPERTA:

INTERNETÊS, qual é o limite?

  • A internet é uma realidade inconteste com alguns aspectos positivos.
  • A linguagem é adotada, principalmente pelos jovens, quando estão "plugados".
  • Entendo que o objetivo de tais sinais seja tornar mais rápida a comunicação. Entretanto, é preocupante se esse recurso extrapolar o meio virtual. Na escola, por exemplo, não se  pode permitir que uma redação seja escrita em internetês.
  • É preciso bom senso, principalmente daqueles que têm por obrigação orientar os filhos, os netos e os alunos, enfim, os mais novos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

DICAS ESPERTAS DE REDAÇÃO: Dissertativa

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.

Introdução

Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a idéia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente “sérios” , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)

Desenvolvimento

Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente,  em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?
Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. “Ir ao teatro”, para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.
Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.
O teatro, ao representar situações de nossa própria vida – sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. – põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins.

Conclusão

Que geralmente retoma a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma idéia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano.      (conclusão)
Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do texto e a vibração do público. Vamos ao teatro! (elemento-supresa)
(Teatro e escola: o papel do educador: Ciley Cleto, professora de Português).
Atenção: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.

O Parágrafo

Além da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo.
Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma idéia-núcleo, que é desenvolvida por idéias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou idéia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.
Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a idéia-núcleo, as idéias secundárias (que desenvolvem a idéia-núcleo), a conclusão. Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.